Betim, na Região Metropolitana de Belo Horizonte, confirmou na noite de quarta-feira (13) a primeira morte por chikungunya em 2023. Trata-se de uma idosa, de 88 anos, atendida no Hospital Regional de Betim. Ela faleceu em 27 de março.
Segundo a prefeitura, a morte da paciente, que não teve o nome revelado, foi investigada pela Fundação Ezequiel Dias (Funed) e confirmada à Vigilância Epidemiológica da Secretaria Municipal de Saúde.

Esse é o primeiro óbito notificado no município, neste ano, em consequência das arboviroses transmitidas pelo mosquito Aedes aegypti.

De acordo com dados da Secretaria Municipal de Saúde, de 1° janeiro a 12 de abril de 2023, foram notificados 1.940 casos de dengue, destes, 1.428 são casos prováveis da doença, que incluem os confirmados e em investigação. 

Quanto à chikungunya, foram 110 casos, 82 prováveis e um óbito. Não há nenhum caso de Zika notificado

Combate ao mosquito
A prefeitura informa ainda que tem realizado ações para o combate ao Aedes aegypti. Nesta quinta-feira (13), a partir das 8h, mutirões de combate ao mosquito serão realizados nos bairros Niterói e Jardim das Alterosas 2ª seção, na região do Alterosas. 

"As áreas para a realização do trabalho foram definidas com base no dados do Levantamento Rápido de Índices para o Aedes aegypti (LIRAa), que apontou que 96% dos focos do mosquito estão dentro das residências dos moradores, e nos índices epidemiológicos, que mostram um aumento do número de casos de dengue e chikungunya na região", informou.

Durante a ação, Agentes de Combate a Endemias, equipes de limpeza da Ecos e da regional Alterosas irão percorrer os imóveis para vistorias com aplicação de larvicida, retirada de inservíveis que possam acumular água e para orientar a população sobre como evitar os focos do mosquito.