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O Baianas Ozadas, um dos maiores e mais "baianeiros" blocos de Belo Horizonte, faz nesta segunda-feira de Carnaval um desfile em homenagem ao Ara Ketu, bloco afro de Salvador (BA), ao orixá Oxóssi e a mãe Stella de Oxóssi, de um dos principais terreiros de Salvador, em defesa da tolerância religiosa.
O bloco abriu o desfile com a tradicional lavagem das escadarias da Igreja de São José, na avenida Afonso Pena, de onde partiu o cortejo.
Para o fundador e vocalista do bloco, Geo Ozado, o tema escolhido para o carnaval vai além da folia. "É uma homenagem que se traduz em três, a partir da escolha do orixá Oxóssi, o caçador - odé na língua yorúbá -, o Rei de Ketu, terra de uma das nações do candomblé no Brasil. E a partir de Oxóssi, que é o meu orixá de cabeça, essa homenagem se divide também ao bloco afro e também banda Ara Ketu (que na tradução do yorúbá é povo de Ketu) e à Yalorixá (Mãe-de-Santo) Stella de Oxóssi, do Ilê Axé Opô Afonjá, um dos principais e mais tradicionais terreiros de Salvador", conta.
De acordo com Geo, a homenagem a Mãe Stella de Oxóssi, importante líder religiosa de Salvador (BA), falecida em 2018, traz para a avenida o desafio de refletir um carnaval além da festividade, uma festa em defesa de todas as religiões. " Mãe Stella de Oxóssi lutou e defendeu as tradições das religiões de matriz africana, sobretudo no combate às intolerâncias religiosas. Mas também foi a sacerdotisa que para além da tradição oral, registrou em livros e artigos a sabedoria, literatura e mitologia do povo de ketu, dos terreiros.
Diversas obras escritas por ela a fizeram tornar-se a primeira mãe-de-santo a ocupar uma cadeira na Academia de Letras da Bahia. Nos livros dela, o legado de mulheres e homens que vieram do continente africano para contribuir com uma civilização nova no Brasil e, principalmente, ensinar e lembrar que todos nós viemos e somos parte de uma mesma natureza, advinda de um planeta vivo, em que animais, vegetais e minerais dependem uns dos outros para sobreviver, “, conta Geo Ozado.
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O Baianas Ozadas, um dos maiores e mais "baianeiros" blocos de Belo Horizonte, faz nesta segunda-feira de Carnaval um desfile em homenagem ao Ara Ketu, bloco afro de Salvador (BA), ao orixá Oxóssi e a mãe Stella de Oxóssi, de um dos principais terreiros de Salvador, em defesa da tolerância religiosa.
O bloco abriu o desfile com a tradicional lavagem das escadarias da Igreja de São José, na avenida Afonso Pena, de onde partiu o cortejo.
Para o fundador e vocalista do bloco, Geo Ozado, o tema escolhido para o carnaval vai além da folia. "É uma homenagem que se traduz em três, a partir da escolha do orixá Oxóssi, o caçador - odé na língua yorúbá -, o Rei de Ketu, terra de uma das nações do candomblé no Brasil. E a partir de Oxóssi, que é o meu orixá de cabeça, essa homenagem se divide também ao bloco afro e também banda Ara Ketu (que na tradução do yorúbá é povo de Ketu) e à Yalorixá (Mãe-de-Santo) Stella de Oxóssi, do Ilê Axé Opô Afonjá, um dos principais e mais tradicionais terreiros de Salvador", conta.
De acordo com Geo, a homenagem a Mãe Stella de Oxóssi, importante líder religiosa de Salvador (BA), falecida em 2018, traz para a avenida o desafio de refletir um carnaval além da festividade, uma festa em defesa de todas as religiões. " Mãe Stella de Oxóssi lutou e defendeu as tradições das religiões de matriz africana, sobretudo no combate às intolerâncias religiosas. Mas também foi a sacerdotisa que para além da tradição oral, registrou em livros e artigos a sabedoria, literatura e mitologia do povo de ketu, dos terreiros.
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