Avião cai em Minas Gerais e deixa quatro pessoas mortas

Segundo informações dos Bombeiros, dois adultos e duas crianças ocupavam a aeronave acidentada em Patos de Minas, no Alto Paranaíba

Fonte:em.com.br

Um avião de pequeno porte caiu nas proximidades da cidade de Patos de Minas, no Alto Paranaíba, na manhã deste domingo (4). Segundo informações iniciais do Corpo de Bombeiros, quatro pessoas morreram, sendo duas crianças e dois adultos.

Os corpos ficaram presos aos destroços da aeronave e ainda não foram retirados e nem identificados. Está sendo aguardada a chegada da perícia para o resgate e identificação dos corpos.

O avião particular, prefixo PR-ZMZ, caiu quando o piloto tentava aterrissar no Aeroporto de Patos de Minas, que fica distante quatro quilômetros da área urbana. A aeronave caiu numa fazenda perto ao aeroporto, que não tem equipamentos de controle de voo, contando somente com a pista de pouso.

O avião acidentado decolou de Brasilia e fazia um vôo experimental. A queda da aeronave aconteceu por volta das 11 horas. Ainda de acordo com a corporação, a Aeronáutica e a perícia foram acionadas para comparecer ao local do acidente.

Segundo os registros da Aeronáutica, o aviao de pequeno porte - prefixo PR - ZMZ, que caiu na manhã deste domingo, proximo ao Aeroporto de Patos Minas, no Alto Paranaiba, provocando as mortes dos seus quatro ocupantes, dois adultos e duas crianças, pertence a Marcos Nogueira Chagas e estava em situação regularizada, mas ainda em condição "privada experimental". Ainda não foi confirmado se o proprietário é uma das vitimas do acidente. Marcos Nogueira Chagas também foi registrado como operador da aeronave, fabricada em 2013.

Por meio de nota, o Centro de Investigação e Prevenção de Acidentes Aeronáuticos (Cenipa) informou que ainda vai averiguar as causas da queda do avião. Segundo o Cenipa, os primeiros trabalhos da apuração - a chamada "Ação Inicial da ocorrência" - serão feitos por investigadores do Terceiro Serviço Regional de Investigação e Prevenção de Acidentes Aeronáuticos (Seripa III).

O trabalho corresponde à coleta de dados - "fotografar cenas, retirar partes da aeronave para análise, reunir documentos e ouvir relatos de pessoas que possam ter observado a sequência de eventos", informou a Aeronáutica. Ainda não foi definido prazo para divulgação do resultado da investigação.