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A previsão para a retomada foi dada pelo infectologista Unaí Tupinambás, membro do Comitê de Enfrentamento à doença em BH em entrevista ao Hoje em Dia. Atualmente, a taxa na capital está em 76%. E em ascensão – no início da semana estava em 72%. Mas ainda permite apenas o retorno para crianças de até 12 anos. Caso fique acima de 81%, fica autorizado o aprendizado dentro das salas de aula para adolescentes de até 18 anos.
“Quanto à matriz de risco que estamos trabalhando na prefeitura, há uma tendência, e aí uma notícia boa, de melhora desses parâmetros. Nós vamos consolidar os dados das últimas semanas até terça-feira e a perspectiva é que esse dado indique uma possibilidade de retorno do ensino médio a partir de agosto”, disse em entrevista ao Hoje em Dia (veja vídeo abaixo).
Ainda com cautela, o médico acredita que o atual momento da pandemia é “administrável”, o que permite com que a retomada seja pensada. “Lembrando que a pandemia não acabou. É preciso utilizar mascaramento facial e manter o ambiente ventilado. Acho muito importante isso, dando um recado para as escolas, pais, professoras e diretoras. Além do distanciamento de 2 metros por enquanto. Isso sim pode nos proteger mais para esse retorno às aulas presenciais”, avaliou.
Avanço na taxa de transmissão
Além do MR, BH também utiliza a taxa de transmissão (Rt) para controle da doença. Essa, porém, voltou ao patamar amarelo, acima de 1, no boletim epidemiológico da última quarta-feira (14), divulgado pela PBH. O dado, segundo o infectologista, era esperado, mas gera preocupação, já que o ideal seria que o índice permanecesse abaixo de 1, na faixa verde do gráfico.
“Estamos com uma crise bem administrável, vendo a redução na ocupação de leitos de CTI e enfermaria, inclusive estamos desmobilizando leitos e passando para área não Covid, devido a pressão de outras doenças. Temos visto, claro, com muita preocupação, o aumento lento do RT ao longo dessa semana. Era mais ou menos esperado esse dado, no entanto estamos na perspectiva de ampliar a vacinação”, concluiu.
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Avanço na taxa de transmissão
Além do MR, BH também utiliza a taxa de transmissão (Rt) para controle da doença. Essa, porém, voltou ao patamar amarelo, acima de 1, no boletim epidemiológico da última quarta-feira (14), divulgado pela PBH. O dado, segundo o infectologista, era esperado, mas gera preocupação, já que o ideal seria que o índice permanecesse abaixo de 1, na faixa verde do gráfico.
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