Essa foi a primeira vez que o Atlas da Violência incluiu as estatísticas de violência contra a população de lésbicas,

gays, bissexuais, transexuais, travestis e intersexuais

violência contra a população de lésbicas, gays, bissexuais, transexuais, travestis e intersexuais, foi  incluído pela primeira vez no Atlas da Violência. A estatística divulgada pelo Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea) e o Fórum Brasileiro de Segurança Pública (FBSP) preocupa. O número de homicídios denunciados subiu de 5 em 2011 para 193 em 2017 em todo Brasil. Em Minas Gerais, entre 2016 e 2017, o número triplicou. 
estudo foi feito com dados das denúncias registradas no Disque 100, um canal que recebe, analisa e encaminha denúncias de violações de direitos humanos relacionados a vários grupos, como crianças, idosos, LGBTI+, entre outros. 

Os dados mostram um aumento de denúncias por meio do Disque 100 em Minas Gerais entre 2016 e 2017, de 21,8%. De um ano para o outro, houve um salto de 96 para 117 denúncias. Os relatos de lesão corporal tiveram alta, neste período, de 65,3%, saindo de 26 para 43. Já as tentativas de homicídio diminuíram pela metade, de 4 para 2. 

O aumento mais significativo aconteceu com as denúncias de homicídios. Em 2016, foram seis denúncias, enquanto que no ano seguinte, subiu para 19. O estudo aponta que em 2017 houve o maior número de denúncias de assassinatos do público LGBT desde 2011. 

Em todo Brasil, o número de homicídios denunciados ao Disque 100 subiu de 5 em 2011 para 193 em 2017. Já as lesões corporais aumentaram de 318 em 2016 para 423 em 2017, passando por um pico de 783 casos em 2012.