Obras devem ser realizadas pela Prefeitura de Belo Horizonte e vão custar em torno de R$ 1,7 milhão
Um novo e importante passo será dado, nesta segunda-feira (11), para a restauração da capela de São Francisco de Assis, popularmente conhecida como Igrejinha da Pampulha, em Belo Horizonte. Às 12h30, será assinada a ordem de serviço para as obras, que se arrastam desde o ano passado e fizeram com que a restauração fosse transformada em uma verdadeira novela.
Depois de a empresa vencedora da licitação desistir do contrato em outubro do ano passado, foi publicada, no dia 17 de janeiro, a abertura de nova licitação para serviços e obras de restauração do local. O anúncio foi feito no “Diário Oficial do Município” (“DOM”).
A obra de restauração será feita pela própria prefeitura de Belo Horizonte, com recursos de cerca de R$1,07 milhão do Governo Federal, por meio do Iphan (Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional). advindos do programa PAC Cidades Históricas.
“A Igreja São Francisco de Assis será completamente restaurada, incluindo serviços de revitalização de piso, revestimentos, pinturas, impermeabilização e recuperação de elementos danificados”, informou o Iphan.
Ela é parte do Conjunto Moderno da Pampulha, também formado pela Casa de Baile, pelo Iate Tênis Clube, pelo Cassino (atual Museu de Arte da Pampulha) e pela Casa Kubitscheck, e foi inaugurado em 1943, na região da Pampulha, durante a gestão de Juscelino Kubitscheck como prefeito de Belo Horizonte. O projeto para o complexo da Pampulha reuniu nomes como Oscar Niemeyer, Roberto Burle Marx, Cândido Portinari e Alfredo Ceschiatti e todo o Conjunto foi tombado pelo Iphan em 1997.
Relembre. A restauração da Igrejinha faz parte dos compromissos firmados com a Organização das Nações Unidas para a Educação, Ciência e Cultura (Unesco) para manter o título de Patrimônio Cultural da Humanidade concedido ao Conjunto Arquitetônico da Pampulha em julho de 2016.
O templo está fechado para celebrações desde novembro do ano passado, quando as obras começariam. O adiamento, no entanto, não afetou o cronograma de recuperação das 14 telas da Via Sacra de Cândido Portinari, que começaram a ser restauradas em outubro de 2017. As telas voltarão à igreja quando as obras forem concluídas.