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O anúncio foi feito pelo prefeito Alexandre Kalil (PSD) e pelos médicos que integram o comitê. “Estamos voltando para a fase zero do bloqueio da cidade. A partir de segunda-feira, nós só iremos manter os serviços essenciais como no início da pandemia”, determinou Kalil.
O chefe do executivo lamentou a situação, mas frisou que parte da população não fez o dever de casa, que era manter o distanciamento social e uso correto de máscara. “Ninguém está mais triste, mais amolado e ninguém avisou tanto a população de Belo Horizonte que não eram férias e que todos nós deveríamos nos manter em casa, só fazer o essencial, o que não aconteceu.
A lotação dos leitos de UTIs, que está com ocupação acima de 86%, e a alta na taxa de transmissão da Covid-19, que pela primeira vez ultrapassou 1,2, foram os dois indicadores que levaram BH a recuar e voltar à fase zero da flexibilização social. Desde que os serviços não essenciais foram autorizados a abrir, em 25 de maio, essa foi a única semana em que os dois índices atingiram o nível vermelho. Apenas a ocupação dos leitos de enfermaria, hoje em 69%, está no nível amarelo.
“Esse crescimento da taxa de ocupação de UTI nos levou à fase zero” explicou o secretário de saúde, Jackson Machado. O gestor também destacou a queda no isolamento social. Atualmente, 47% das pessoas permanecem em casa, quando o desejável é acima de 50%. Além disso, o secretário comentou que o atendimento no Samu dobrou. Até semana passada, as ambulâncias transportavam 50 pacientes por dia. Agora, esse número saltou para 100. Com o fechamento das atividades não essenciais, o Comitê de Enfrentamento à Covid quer evitar o colapso do sistema de saúde.
O secretário de saúde avaliou que BH não precipitou ao autorizar duas fases da flexibilização, em maio e junho. “Nós não erramos, os indicadores na época nos permitaram fazer isso”, disse.
Evolução dos casos
Em menos de cinco semanas, quando o afrouxamento do isolamento foi autorizado pela prefeitura, a cidade viu mais que dobrar os registros da doença. Hoje, a metrópole tem 4.868 infectados com 109 mortes. Em 25 de maio eram 1.402 casos e 42 óbitos. A explicação para o salto, conforme médicos que integram o comitê, é a maior circulação de pessoas nas ruas da cidade. Por isso foi preciso voltar atrás e diminuir o fluxo dos moradores, medida que vai expor menos a população ao vírus.
Quarentena
O distanciamento social em BH foi recomendado em 18 de março e, dois dias depois, a prefeitura determinou o fechamento de todos os serviços considerados não essenciais. As lojas da capital permaneceram fechadas por 66 dias, quando em 25 de maio a metrópole deu início à primeira fase da flexibilização gradual do comércio. Salões de beleza, lojas de cosméticos, brinquedos, veículos automotores e até shoppings populares puderam reabrir as portas. Duas semanas depois, foi a vez de lojas de calçados, armas, acessórios e artesanatos receberem o aval do executivo para retomar o funcionamento. Com a segunda fase da flexibilização, 92% dos empregos da cidade ficaram ativos e 824 mil pessoas puderam circular pelo município.
Por causa do aumento expressivo de casos de Covid-19, no último dia 12 a prefeitura freou o afrouxamento e determinou que nenhuma outra atividade comercial fosse liberada para abertura. Com isso, bares, restaurantes, academias e clubes permaneceram impedidos de reabrir.
Evolução da flexibilização
Atividades e serviços que nunca fecharam e continuam liberadas:
* Hospitais
* Farmácia
* Hipermercado e supermercado
* Armazém, mercearia e padaria
* Sacolão e hortifruti
* Açougue
* Posto de combustíveis
* Óticas
* Lojas de material de construção
* Agências bancárias
* Lotéricas
* Agências dos correios.
NÃO PODEM ABRIR MAIS A PARTIR DE SEGUNDA-FEIRA(29)
Lojas que haviam sido autorizadas a abrir no dia 25 de maio:
* Artigos de bomboniere
* Artigos de iluminação
* Artigos de cama, mesa e banho
* Utensílios, móveis e equipamentos domésticos
* Tecidos e armarinho
* Artigos de tapeçaria
* Produtos de limpeza
* Artigos de papelaria, livraria e fotográficos
* Brinquedos e artigos recreativos, bicicletas e triciclos, peças e acessórios
* Cosméticos, produtos de perfumaria e de higiene pessoal
* Veículos automotores, independentemente do tipo de acesso
* Peças e acessórios para veículos automotores (pneumáticos e câmaras-de-ar)
* Comércio atacadista da cadeia de comércio varejista da fase 1
* Cabeleireiros, manicure e pedicure
* Centros de comércio popular instituídos a qualquer tempo por operações urbanas visando a inclusão produtiva de camelôs, desde que localizados no hipercentro ou em Venda Nova
Lojas que puderam reabrir em 8 de junho:
* Artigos e equipamentos esportivos
* Artigos de uso pessoal (inclui calçados, joalheria, relojoaria, suvenires, bijuterias e artesanatos e artigos de viagem)
* Artigos e alimentos para animais
* Artigos usados de atividades autorizadas a funcionar
* Bebidas, exceto para consumo no local
* Tabacaria, exceto para consumo no local
* Embalagens em geral
* Instrumentos musicais e acessórios
* Lubrificantes
* Objetos de arte e decoração
* Plantas e flores naturais
* Armas e munições
* Comércio atacadista da cadeia de comércio varejista da fase 2
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O anúncio foi feito pelo prefeito Alexandre Kalil (PSD) e pelos médicos que integram o comitê. “Estamos voltando para a fase zero do bloqueio da cidade. A partir de segunda-feira, nós só iremos manter os serviços essenciais como no início da pandemia”, determinou Kalil.
O chefe do executivo lamentou a situação, mas frisou que parte da população não fez o dever de casa, que era manter o distanciamento social e uso correto de máscara. “Ninguém está mais triste, mais amolado e ninguém avisou tanto a população de Belo Horizonte que não eram férias e que todos nós deveríamos nos manter em casa, só fazer o essencial, o que não aconteceu.
A lotação dos leitos de UTIs, que está com ocupação acima de 86%, e a alta na taxa de transmissão da Covid-19, que pela primeira vez ultrapassou 1,2, foram os dois indicadores que levaram BH a recuar e voltar à fase zero da flexibilização social. Desde que os serviços não essenciais foram autorizados a abrir, em 25 de maio, essa foi a única semana em que os dois índices atingiram o nível vermelho. Apenas a ocupação dos leitos de enfermaria, hoje em 69%, está no nível amarelo.
“Esse crescimento da taxa de ocupação de UTI nos levou à fase zero” explicou o secretário de saúde, Jackson Machado. O gestor também destacou a queda no isolamento social. Atualmente, 47% das pessoas permanecem em casa, quando o desejável é acima de 50%. Além disso, o secretário comentou que o atendimento no Samu dobrou. Até semana passada, as ambulâncias transportavam 50 pacientes por dia. Agora, esse número saltou para 100. Com o fechamento das atividades não essenciais, o Comitê de Enfrentamento à Covid quer evitar o colapso do sistema de saúde.
O secretário de saúde avaliou que BH não precipitou ao autorizar duas fases da flexibilização, em maio e junho. “Nós não erramos, os indicadores na época nos permitaram fazer isso”, disse.
Evolução dos casos
Em menos de cinco semanas, quando o afrouxamento do isolamento foi autorizado pela prefeitura, a cidade viu mais que dobrar os registros da doença. Hoje, a metrópole tem 4.868 infectados com 109 mortes. Em 25 de maio eram 1.402 casos e 42 óbitos. A explicação para o salto, conforme médicos que integram o comitê, é a maior circulação de pessoas nas ruas da cidade. Por isso foi preciso voltar atrás e diminuir o fluxo dos moradores, medida que vai expor menos a população ao vírus.
Quarentena
O distanciamento social em BH foi recomendado em 18 de março e, dois dias depois, a prefeitura determinou o fechamento de todos os serviços considerados não essenciais. As lojas da capital permaneceram fechadas por 66 dias, quando em 25 de maio a metrópole deu início à primeira fase da flexibilização gradual do comércio. Salões de beleza, lojas de cosméticos, brinquedos, veículos automotores e até shoppings populares puderam reabrir as portas. Duas semanas depois, foi a vez de lojas de calçados, armas, acessórios e artesanatos receberem o aval do executivo para retomar o funcionamento. Com a segunda fase da flexibilização, 92% dos empregos da cidade ficaram ativos e 824 mil pessoas puderam circular pelo município.
Por causa do aumento expressivo de casos de Covid-19, no último dia 12 a prefeitura freou o afrouxamento e determinou que nenhuma outra atividade comercial fosse liberada para abertura. Com isso, bares, restaurantes, academias e clubes permaneceram impedidos de reabrir.
Evolução da flexibilização
Atividades e serviços que nunca fecharam e continuam liberadas:
* Hospitais
* Farmácia
* Hipermercado e supermercado
* Armazém, mercearia e padaria
* Sacolão e hortifruti
* Açougue
* Posto de combustíveis
* Óticas
* Lojas de material de construção
* Agências bancárias
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NÃO PODEM ABRIR MAIS A PARTIR DE SEGUNDA-FEIRA(29)
Lojas que haviam sido autorizadas a abrir no dia 25 de maio:
* Artigos de bomboniere
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* Tecidos e armarinho
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* Brinquedos e artigos recreativos, bicicletas e triciclos, peças e acessórios
* Cosméticos, produtos de perfumaria e de higiene pessoal
* Veículos automotores, independentemente do tipo de acesso
* Peças e acessórios para veículos automotores (pneumáticos e câmaras-de-ar)
* Comércio atacadista da cadeia de comércio varejista da fase 1
* Cabeleireiros, manicure e pedicure
* Centros de comércio popular instituídos a qualquer tempo por operações urbanas visando a inclusão produtiva de camelôs, desde que localizados no hipercentro ou em Venda Nova
Lojas que puderam reabrir em 8 de junho:
* Artigos e equipamentos esportivos
* Artigos de uso pessoal (inclui calçados, joalheria, relojoaria, suvenires, bijuterias e artesanatos e artigos de viagem)
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