NESTA SEGUNDA-FEIRA

A advogada criminalista Kamila Cristina Rodrigues dos Santos foi morta a tiros na manhã desta segunda-feira (22/9), na rua Otaviana Fabri, no bairro Ermelinda, região Noroeste de Belo Horizonte. A vítima teria sido atingida por ao menos 20 disparos de arma de fogo. A autoria e a motivação ainda são desconhecidas.

De acordo com a Polícia Militar (PMMG), o crime ocorreu na rua onde a vítima morava. No local, os militares encontraram cerca de dez cápsulas de pistola próximas ao corpo. Testemunhas disseram que os suspeitos estavam em um veículo modelo Kia Cerato prata. O carro deixou o local em direção à marginal do Anel Rodoviário.

A perícia da Polícia Civil (PCMG) foi acionada e o caso segue em investigação.

Circunstâncias do ataque na rua

O bairro Ermelinda, conhecido por sua tranquilidade residencial, viu o crime ocorrer em plena luz do dia. Moradores acordaram com os sons dos tiros, que perfuraram o veículo da vítima em vários pontos. O Kia Cerato do atirador manobrou habilmente para bloquear a passagem, permitindo a abordagem rápida.

Peritos da Polícia Civil coletaram 20 cápsulas de calibre 9mm no asfalto, indicando uso de pistola semiautomática. O carro de Kamila, um Fiat Pulse branco, apresentava vidros estilhaçados e marcas de impacto nas portas. Equipes do Instituto Médico Legal removeram o corpo às 11h, sob forte comoção de colegas que chegavam ao local.

Testemunhas oculares, incluindo um entregador de entregas que passava pela rua, forneceram descrições iniciais do suspeito: homem de estatura média, usando boné e máscara. A fuga seguiu pela marginal, possivelmente em direção ao Norte da cidade. Câmeras de segurança próximas já foram requisitadas para análise.

Uma vizinha, que ouviu os disparos de sua residência, acionou o 190 imediatamente. “Parecia fogos de artifício, mas eram tiros mesmo”, relatou ela aos investigadores. O perímetro foi expandido para rastrear o veículo, com apoio de drones da PM.