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Capaz de acumular água parada, o pratinho de planta é o principal vilão no combate ao Aedes aegypti em Belo Horizonte. Varredura nas casas da capital feita pela prefeitura apontou que material doméstico responde por quatro a cada dez criadouros do mosquito transmissor da dengue, chikungunya e zika. Autoridades reforçam o alerta aos moradores para que façam a limpeza correta – ou até mesmo o descarte –, principalmente na temporada de chuva, que aumenta o risco das doenças.
A constatação está no Levantamento Rápido de Índices para o Aedes aegypti (LIRAa), divulgado nessa semana. A pesquisa identifica as áreas com maior concentração de focos e os tipos de criadouros mais frequentes. O estudo apontou que 0,6% dos imóveis visitados estavam com larvas do mosquito, o que classifica a capital como área de baixo risco. Pela padronização do Ministério da Saúde, se o resultado for igual ou maior que 4%, o risco é considerado alto. De 1% a 3,9%, médio.
Mesmo com o baixo risco, o alerta aos moradores não pode ser ignorado. Os dados demonstraram ainda que 86% dos focos estão em ambientes domiciliares, o que reforça a necessidade de cuidados.
Além dos pratinhos de plantas com 42,5%, os demais criadouros do mosquito incluem: latas e plásticos (13,3%), bebedouros de animais (7,1%), tambores e barris para armazenamento de água (6,9%), caixas d’água (6,4%) e recipientes domésticos como baldes e vasos (5,6%).
“As nossas ações preventivas e de conscientização são realizadas durante todo o ano, mas com o resultado em mãos conseguimos intensificar os cuidados em ambientes específicos. Já compartilhamos as informações com nossas equipes, mas lembramos que é indispensável a colaboração das pessoas. Esse é um trabalho que vai além da atuação do poder público”, disse a subsecretária de Promoção e Vigilância à Saúde, Thaysa Drummond.
hojeemdia.com.br
Segundo a Prefeitura de Belo Horizonte (PBH), ações de prevenção e combate ao Aedes aegypti têm sido feitas. Agentes de Combate a Endemias (ACE) percorrem imóveis reforçando às pessoas orientações sobre os riscos do acúmulo de água.
Outra medida é a aplicação de inseticida a Ultra Baixo Volume (UBV). Neste ano foram realizadas ações em mais de 94 mil imóveis. Além disso, a PBH informou que também utiliza drones, para a captação de imagens e aplicação de larvicida diretamente nos locais de risco. Esse ano foram realizados 46 sobrevoos considerando as nove regionais do município, alcançando mais de 10 mil imóveis.
Casos e mortes
Em 2024, já foram confirmados mais de 205 mil casos de dengue em Belo Horizonte e 124 óbitos. Já em relação à chikungunya são 10,2 mil registros e 13 mortes. Não há notificações de zika.
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Capaz de acumular água parada, o pratinho de planta é o principal vilão no combate ao Aedes aegypti em Belo Horizonte. Varredura nas casas da capital feita pela prefeitura apontou que material doméstico responde por quatro a cada dez criadouros do mosquito transmissor da dengue, chikungunya e zika. Autoridades reforçam o alerta aos moradores para que façam a limpeza correta – ou até mesmo o descarte –, principalmente na temporada de chuva, que aumenta o risco das doenças.
A constatação está no Levantamento Rápido de Índices para o Aedes aegypti (LIRAa), divulgado nessa semana. A pesquisa identifica as áreas com maior concentração de focos e os tipos de criadouros mais frequentes. O estudo apontou que 0,6% dos imóveis visitados estavam com larvas do mosquito, o que classifica a capital como área de baixo risco. Pela padronização do Ministério da Saúde, se o resultado for igual ou maior que 4%, o risco é considerado alto. De 1% a 3,9%, médio.
Mesmo com o baixo risco, o alerta aos moradores não pode ser ignorado. Os dados demonstraram ainda que 86% dos focos estão em ambientes domiciliares, o que reforça a necessidade de cuidados.
Além dos pratinhos de plantas com 42,5%, os demais criadouros do mosquito incluem: latas e plásticos (13,3%), bebedouros de animais (7,1%), tambores e barris para armazenamento de água (6,9%), caixas d’água (6,4%) e recipientes domésticos como baldes e vasos (5,6%).
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Segundo a Prefeitura de Belo Horizonte (PBH), ações de prevenção e combate ao Aedes aegypti têm sido feitas. Agentes de Combate a Endemias (ACE) percorrem imóveis reforçando às pessoas orientações sobre os riscos do acúmulo de água.
Outra medida é a aplicação de inseticida a Ultra Baixo Volume (UBV). Neste ano foram realizadas ações em mais de 94 mil imóveis. Além disso, a PBH informou que também utiliza drones, para a captação de imagens e aplicação de larvicida diretamente nos locais de risco. Esse ano foram realizados 46 sobrevoos considerando as nove regionais do município, alcançando mais de 10 mil imóveis.
Casos e mortes
Em 2024, já foram confirmados mais de 205 mil casos de dengue em Belo Horizonte e 124 óbitos. Já em relação à chikungunya são 10,2 mil registros e 13 mortes. Não há notificações de zika.