Brasília - A jornalista Tereza Cruvinel afirmou neste domingo, 28, ao fazer um balanço do processo eleitoral deste ano, que a disputa se deu entre uma parte do Brasil que abraçou o rancor e outra que jogou-se no esforço para salvar a democracia.
Tereza comentou as posições de líderes políticos na reta final. "Poucos lustraram tanto a biografia como Joaquim Barbosa, algoz dos petistas no mensalão, herói das tribos antipetistas, ao declarar apoio a Haddad. Meia dúzia de tucanos também fizeram o que teria feito Mario Covas, se vivo fosse", disse ela.
"Diferentemente de FH, que já escreveu a biografia, Ciro Gomes pode pagar preço alto pelo que não fez. Voltando da Europa, ele espantou até aliados com a franqueza calculista de seu pronunciamento de ontem pelo Facebook: Não iria tomar partido 'por uma razão muito prática que eu não quero dizer agora'. Seja ela qual for, não servirá de atenuante quando as liberdades democráticas forem confiscadas, quando a violência começar a campear, quando o arbítrio arreganhar os dentes. E ainda que nada disso aconteça, Ciro carregará esta marca", acrescentou.
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