Brasília - "Setores do Ministério Público e do Judiciário fazem um jogo político a favor do candidato do PSL, Jair Bolsonaro, na reta final do primeiro turno", escreve o jornalista Kennedy Alencar. "Quem conhece o Judiciário sabe que o magistrado controla o ritmo do processo. O juiz federal Sergio Moro deu prazo para que alegações finais do Ministério Público devessem ser feitas na reta final da primeira etapa. Trata-se de processo que apura acusação de compra de terreno e prédio para o Instituto Lula. O ex-presidente nega as acusações", acrescenta.
O jornalista ressalta "a interferência política indevida a abertura de prazo para produzir um resultado politico, gerando fato negativo na reta final do primeiro turno da eleição". "Não se deve achar que só há movimentos políticos no Executivo e no Legislativo. O Judiciário, que deveria ser o menos político dos poderes, tem adotado uma agenda política. Isso é um fato notório no Brasil de hoje", complementa.
"O ativismo do Judiciário e do Ministério Público custará caro ao país, porque desequilibra as regras do jogo político-eleitoral e gera disfuncionalidade na democracia. Além de abuso de poder, tal ativismo é uma ação irresponsável do ponto de vista institucional", disse.
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