Por Ricardo Miranda - Das profundezas do mar gelado das denúncias, um iceberg gigante foi despontando na reta final da campanha e congelou a chapa pura-farda: uma denúncia grave envolvendo o capitão-maridão Jair Bolsonaro desnudou sua vida pessoal – numa insuspeita associação Folha e Veja – para mostrar que o homem que odiava gays e minorias também tinha no armário o esqueleto de uma separação pra lá de litigiosa.
Revelada, com requintes de crueldade, pela mídia que, embora não tenha nada de petista, beneficia o único candidato que nesse momento rivaliza com o Unabomber da caserna, Fernando Haddad. Claro que, se deixarmos o pensamento nos levar, podemos pensar também que a destruição de Bolsonaro – se ela ocorrer, o que parece provável nesse momento -, beneficiaria a defunta terceira via – Geraldo Alckmin, Marina Silva e Ciro Gomes, para citar os menos distantes no páreo. O nome do iceberg onde colidiu o barco bolsonarista é Ana Cristina Valle.