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Um colossal lixão está em formação no fundo do oceano brasileiro, turbinado por milhares de toneladas de cascalho embebido em óleo. São as perfurações em campos de petróleo feitas sem o devido tratamento ambiental, protocolo praticamente abandonado por um governo que criminaliza a preservação ambiental
Brasília - Um colossal lixão está em formação no fundo do oceano brasileiro, turbinado por milhares de toneladas de cascalho embebido em óleo. São as perfurações em campos de petróleo feitas sem o devido tratamento ambiental, protocolo praticamente abandonado por um governo que criminaliza a preservação ambiental.
A reportagem do jornal O Estado de S. Paulo destaca que "o problema é grave porque pode envolver a liberação de substâncias contaminantes, como elementos cancerígenos."
A matéria acrescenta que "uma série de divergências de entendimento sobre o assunto, envolvendo o Ibama e a Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP), simplesmente deixaram o tema sem solução. O resultado é o descarte de sedimentos sem critério técnico e acompanhamento ambiental."
E ainda explica o procedimento: "os cascalhos sujos são retirados no momento em que as brocas das plataformas de petróleo perfuram o fundo do mar para chegar ao óleo. Nesta etapa, extraem toneladas de sedimentos misturados com o óleo. Em vez de sugar esse material até a superfície, para que seja tratado e depois liberado, as petroleiras simplesmente deixam no próprio local. Não se trata de pouca coisa. Por ano, são perfurados pelo menos 200 poços de petróleo no litoral brasileiro."
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Brasília - Um colossal lixão está em formação no fundo do oceano brasileiro, turbinado por milhares de toneladas de cascalho embebido em óleo. São as perfurações em campos de petróleo feitas sem o devido tratamento ambiental, protocolo praticamente abandonado por um governo que criminaliza a preservação ambiental.
A reportagem do jornal O Estado de S. Paulo destaca que "o problema é grave porque pode envolver a liberação de substâncias contaminantes, como elementos cancerígenos."
A matéria acrescenta que "uma série de divergências de entendimento sobre o assunto, envolvendo o Ibama e a Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP), simplesmente deixaram o tema sem solução. O resultado é o descarte de sedimentos sem critério técnico e acompanhamento ambiental."
E ainda explica o procedimento: "os cascalhos sujos são retirados no momento em que as brocas das plataformas de petróleo perfuram o fundo do mar para chegar ao óleo. Nesta etapa, extraem toneladas de sedimentos misturados com o óleo. Em vez de sugar esse material até a superfície, para que seja tratado e depois liberado, as petroleiras simplesmente deixam no próprio local. Não se trata de pouca coisa. Por ano, são perfurados pelo menos 200 poços de petróleo no litoral brasileiro."