Por André Barrocal, da Carta Capital - Com generais da reserva bolsonaristas a repetir declarações ameaçadoras para a democracia, o novo presidente do Supremo Tribunal Federal, José Dias Toffoli, assumiu com um gesto revelador de certas preocupações em Brasília. Pinçou um general para o cargo de assessor especial. E não foi um qualquer.
Até 31 de agosto, Fernando de Azevedo e Silva era chefe do Estado Maior do Exército, o segundo posto mais alto no comando da tropa, atrás apenas do general Eduardo Villas Bôas, o comandante geral. Teria sido este, aliás, o responsável por sugerir Azevedo e Silva a Toffoli, em resposta a uma consulta do juiz, informação que o militar não quis confirmar à reportagem.
O gaúcho Villas Bôas tem uma doença degenerativa em estágio avançado. Há tempos precisa de cadeira de rodas. Quando se falava em sua substituição, o nome do carioca Azevedo e Silva era lembrado, devido ao perfil tido como moderado, com certo trânsito político.
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