A paralisação dos juízes federais contra o fim do auxílio-moradia e outros penduricalhos está cada vez mais próxima de acontecer; grupo ameaça fazer uma paralisação dos trabalhos no dia 15 de março; o presidente da Associação dos Juízes Federais do Brasil (Ajufe), Roberto Veloso, diz que a paralisação será decidida pelos associados, que já estão sendo consultados; a presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), ministra Cármen Lúcia, marcou para 22 de março o julgamento que vai decidir se os juízes têm direito ou não ao benefício, que permite que a maioria deles ganhe acima do teto constitucional, hoje em R$ 33,7 mil

Brasíla - Como reação à possibilidade de perder o benefício do auxílio-moradia, juízes federais ameaçam fazer uma paralisação dos trabalhos no dia 15 de março. A presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), ministra Cármen Lúcia, marcou para 22 de março o julgamento que vai decidir se os juízes têm direito ou não ao benefício que, na prática, permite que a maioria deles ganhe acima do teto constitucional, hoje em R$ 33,7 mil. A Associação dos Juízes Federais do Brasil (Ajufe) reclama que outra ação — mais ampla e que poderá definir os tipos de benefícios aos quais todos os magistrados brasileiros têm direito — segue sem data marcada de julgamento.