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A mansão do ex-governador do Rio de Janeiro Sérgio Cabral em Mangaratiba (RJ) foi passada à então primeira-dama, Adriana Ancelmo, pelo empresário George Sadala, que, assim como Cabral, é réu na Operação Lava Jato. A informação foi dada nesta quarta-feira (21) pelo delator Carlos Miranda, que foi interrogado pelo juiz Marcelo Bretas, da 7ª Vara Federal Criminal.
A ex-primeira-dama do Rio de Janeiro Adriana Ancelmo - Fernando Frazão/Arquivo/Agência Brasil
"A história de que eu tomei conhecimento foi que a casa de Mangaratiba foi originalmente comprada pelo G [George Sadala]. A Adriana foi visitar, gostou da casa e quis ficar com ela. O G repassou para ela, mas eu não participei dessa negociação", disse Miranda.
A versão de Carlos Miranda, contudo, foi rebatida pela defesa de Sadala, que a considerou fantasiosa. "Ele nunca teve, não passou, nem vendeu [a mansão]", disse o advogado Rogério Marcolini.
De acordo com o delator, Sadala foi responsável pelo serviço Rio Poupa Tempo, entre outros negócios, durante o governo Cabral, a quem pagava propina, em valores que totalizaram cerca de R$ 1,3 milhão.
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A ex-primeira-dama do Rio de Janeiro Adriana Ancelmo - Fernando Frazão/Arquivo/Agência Brasil
"A história de que eu tomei conhecimento foi que a casa de Mangaratiba foi originalmente comprada pelo G [George Sadala]. A Adriana foi visitar, gostou da casa e quis ficar com ela. O G repassou para ela, mas eu não participei dessa negociação", disse Miranda.
A versão de Carlos Miranda, contudo, foi rebatida pela defesa de Sadala, que a considerou fantasiosa. "Ele nunca teve, não passou, nem vendeu [a mansão]", disse o advogado Rogério Marcolini.
De acordo com o delator, Sadala foi responsável pelo serviço Rio Poupa Tempo, entre outros negócios, durante o governo Cabral, a quem pagava propina, em valores que totalizaram cerca de R$ 1,3 milhão.