Num voto violento e carregado de punitivismo, o ministro Luis Roberto Barroso, relator da candidatura a presidente de Luiz Inácio Lula da Silva no TSE, executou uma chantagem contra a candidatura que lidera todas as pesquisas e que pode vencer no primeiro turno; ignorando a decisão da ONU e citando a Lei da Ficha Limpa, foi taxativo: Lula está fora do horário eleitoral do PT, que ficará sem as inserções até indicar o substituto; Barroso também quer que Lula não apareça na urna eletrônica

Brasília - Num voto violento e carregado de punitivismo, o ministro Luis Roberto Barroso, relator da candidatura a presidente de Luiz Inácio Lula da Silva no TSE, executou uma chantagem contra a candidatura que lidera todas as pesquisas e que pode vencer no primeiro turno.

Com base na Lei da Ficha Limpa, Barroso se manifestou para vetar a presença de Lula no horário eleitoral e deu prazo de 10 dias para que a coligação substitua o candidato. O ministro votou também para que Lula não apareça na urna eletrônica. Ele citou precedentes do próprio TSE e do Supremo Tribunal Federal (STF) neste sentido.

O PT já indicou que o candidato a vice-presidente na chapa de Lula, Fernando Haddad, deve assumir a candidatura a presidente, com a deputada Manuela D'Ávila (PCdoB) como candidata a vice, caso Lula seja impedido. Apresentado como candidato de Lula, 34% dos eleitores consideram a hipótese de voto em Haddad, segundo pesquisa do DataPoder 360.