O nível de 5,84 metros significa mais de quatro metros acima do normal, segundo o órgão que monitora a situação
A cheia do rio Sena atingiu na madrugada de segunda-feira (29) o nível máximo esta semana, 5,84 metros, marca que ainda fica longe do recorde histórico, e as autoridades esperam o início de uma lenta diminuição do volume das águas.
O nível de 5,84 metros significa mais de quatro metros acima do normal, segundo o órgão que monitora a situação, Vigicrues.
A cheia é menor que a registrada em junho de 2016 (6,10 m), quando foram registradas graves inundações na capital francesa, e nem se aproxima do temido recorde de 1910, quando o Sena atingiu 8,62 metros.
A água atingiu no domingo parte da célebre estátua de um guerreiro zuavo na ponte de Alma, que serve de referência aos parisienses para medir a cheia do rio.
Na área da Torre Eiffel, os barcos turísticos permaneceram ancorados após a proibição de navegar.
Após um incidente no sábado, quando duas pessoas foram observadas navegando em uma canoa, as autoridades recordaram que está proibida a navegação e alertaram para o perigo de usar qualquer tipo de embarcação nas condições atuais.
Quase 1.500 pessoas foram retiradas de suas casas na região de Paris nos últimos dias em consequência da situação no rio Sena.
A diminuição das águas pode ser "muito, muito lenta", advertiu Colombe Brossel, vice-secretária do Departamento de Segurança da prefeitura de Paris.
"Voltar completamente à normalidade vai levar semanas", disse o diretor do Serviço de Meio Ambiente na região (DRIEE), Jérôme Goellner.