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"Rejeitamos essa encenação, essa contradição do governo que finge uma postura nacionalista enquanto implementa políticas contrárias", declarou Ernesto Alonso, membro do Centro de Ex-Combatentes de La Plata, que participou da guerra aos 19 anos, segundo reportagem do Globo.
As diretrizes do Ministério da Defesa também causaram indignação entre os veteranos, que foram obrigados a desfilar "a passo rápido", inclusive aqueles em cadeiras de rodas, para cumprir o tempo de duas horas do evento em Buenos Aires. Além disso, foi proibido o uso de elementos identificadores das associações de ex-soldados, que muitos exibem com orgulho.
"O mais grotesco é nos fazer desfilar ao lado daqueles que nos torturaram", ressaltou Alonso, referindo-se a denúncias de torturas sofridas por ex-combatentes durante a guerra. "Como podemos desfilar diante de um presidente que idolatra Margaret Thatcher?", questionou Alonso, mencionando a admiração de Milei pela ex-líder britânica.
A Guerra das Malvinas, declarada pela ditadura argentina pela posse do arquipélago ocupado pelo Reino Unido desde 1833, durou 74 dias e terminou com a rendição argentina, precipitando a queda da ditadura. O conflito resultou na morte de 649 argentinos, e o mesmo número de ex-combatentes se suicidou após a guerra.
"Como podemos desfilar se entre os chamados veteranos de guerra estão aqueles que cometeram crimes de lesa-humanidade, como os pilotos dos voos da morte e os torturadores?", mencionou Alonso, referindo-se aos crimes cometidos durante a ditadura (1976-1983).
Os veteranos também criticaram o "gasto desnecessário com um desfile quando há pessoas morrendo de fome e frio no distrito mais rico do país", onde a taxa de indigência duplicou para 16% no último ano.
Brasil247
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As diretrizes do Ministério da Defesa também causaram indignação entre os veteranos, que foram obrigados a desfilar "a passo rápido", inclusive aqueles em cadeiras de rodas, para cumprir o tempo de duas horas do evento em Buenos Aires. Além disso, foi proibido o uso de elementos identificadores das associações de ex-soldados, que muitos exibem com orgulho.
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A Guerra das Malvinas, declarada pela ditadura argentina pela posse do arquipélago ocupado pelo Reino Unido desde 1833, durou 74 dias e terminou com a rendição argentina, precipitando a queda da ditadura. O conflito resultou na morte de 649 argentinos, e o mesmo número de ex-combatentes se suicidou após a guerra.
"Como podemos desfilar se entre os chamados veteranos de guerra estão aqueles que cometeram crimes de lesa-humanidade, como os pilotos dos voos da morte e os torturadores?", mencionou Alonso, referindo-se aos crimes cometidos durante a ditadura (1976-1983).
Os veteranos também criticaram o "gasto desnecessário com um desfile quando há pessoas morrendo de fome e frio no distrito mais rico do país", onde a taxa de indigência duplicou para 16% no último ano.
Brasil247