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Livrarias e papelarias, assim como lojas de roupa para crianças, reabriram a partir de terça-feira, mas apenas por dois dias na semana.
No lugar da agitação habitual, os moradores, todos equipados com máscaras e luvas, se preparam para a fase 2 de contenção, que envolve uma série de medidas para impedir que o surto se propague rapidamente de novo.
Na região de Veneto, cuja capital é Veneza, foram registradas 940 mortes desde o início da pandemia, que matou mais de 22.000 pessoas em todo o país.
Apesar da estratégia bem-sucedida aplicada por essa região desde a detecção dos primeiros casos, o presidente de Veneto, Luca Zaia, decidiu dobrar a distância de segurança entre as pessoas para dois metros.
Tudo parece indicar que as regras serão rígidas e o fluxo de clientes escalonado. A fase 2 significará uma mudança radical nos costumes dos italianos.
Para o livreiro Claudio Morelli, um dos proprietários da livraria Marco Polo, a fase 2 apresenta muitas incógnitas.
"O Estado nos diz que os livros são essenciais, mas as autoridades regionais dizem: 'são essenciais, mas apenas dois dias por semana'", lamenta.
"Temos pouca informação, muito fragmentada", afirma Elena Franzon, proprietária de uma papeleria, que ainda não foi autorizada a abrir o serviço de fotocópias.
Desde 9 de março o governo italiano impôs medidas rigorosas de contenção para conter a propagação do vírus, o que paralisou boa parte das atividades econômicas da península e principalmente do turismo, principal fonte de subsistência de Veneza.
As autoridades locais criaram uma zona vermelha para internar os doentes e infectados na ilha de Santa Maria de Nazaret, não muito longe da Praça de São Marcos, podendo ser visitada hoje em dia.
As medidas de contenção afetam toda a população e foram prolongadas em toda a península até 3 de maio, com algumas exceções dependendo da região.
Para levar essa fase delicada adiante, o primeiro-ministro Giuseppe Conte solicitou a um comitê de especialistas que elaborem um programa de esquemas para a organização do trabalho, com a participação de sociólogos e psicólogos, a fim de obter um "manual de convivência com o vírus", algo que será necessário durante muito tempo.
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Livrarias e papelarias, assim como lojas de roupa para crianças, reabriram a partir de terça-feira, mas apenas por dois dias na semana.
No lugar da agitação habitual, os moradores, todos equipados com máscaras e luvas, se preparam para a fase 2 de contenção, que envolve uma série de medidas para impedir que o surto se propague rapidamente de novo.
Na região de Veneto, cuja capital é Veneza, foram registradas 940 mortes desde o início da pandemia, que matou mais de 22.000 pessoas em todo o país.
Apesar da estratégia bem-sucedida aplicada por essa região desde a detecção dos primeiros casos, o presidente de Veneto, Luca Zaia, decidiu dobrar a distância de segurança entre as pessoas para dois metros.
Tudo parece indicar que as regras serão rígidas e o fluxo de clientes escalonado. A fase 2 significará uma mudança radical nos costumes dos italianos.
Para o livreiro Claudio Morelli, um dos proprietários da livraria Marco Polo, a fase 2 apresenta muitas incógnitas.
"O Estado nos diz que os livros são essenciais, mas as autoridades regionais dizem: 'são essenciais, mas apenas dois dias por semana'", lamenta.
"Temos pouca informação, muito fragmentada", afirma Elena Franzon, proprietária de uma papeleria, que ainda não foi autorizada a abrir o serviço de fotocópias.
Desde 9 de março o governo italiano impôs medidas rigorosas de contenção para conter a propagação do vírus, o que paralisou boa parte das atividades econômicas da península e principalmente do turismo, principal fonte de subsistência de Veneza.
As autoridades locais criaram uma zona vermelha para internar os doentes e infectados na ilha de Santa Maria de Nazaret, não muito longe da Praça de São Marcos, podendo ser visitada hoje em dia.
As medidas de contenção afetam toda a população e foram prolongadas em toda a península até 3 de maio, com algumas exceções dependendo da região.
Para levar essa fase delicada adiante, o primeiro-ministro Giuseppe Conte solicitou a um comitê de especialistas que elaborem um programa de esquemas para a organização do trabalho, com a participação de sociólogos e psicólogos, a fim de obter um "manual de convivência com o vírus", algo que será necessário durante muito tempo.