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Várias associações contra a discriminação levaram o Twitter ao tribunal judicial de Paris, considerando que a rede social falhou de maneira "antiga e persistente" em sua obrigação de moderar o conteúdo, de acordo com um documento enviado à AFP nesta terça-feira.
"Diante de um aumento de 43% no conteúdo de ódio no Twitter durante o período de confinamento, o UEJF, o racismo e a homofobia do SOS iniciam processos legais contra o Twitter por não respeitarem sua obrigação legal de moderação", explicaram em comunicado.
De acordo com o estudo realizado entre 17 de março e 5 de maio por essas associações, "o número de conteúdos racistas aumentou 40,5%, o de conteúdo antissemita, 20% e o de homofóbicos, 48%".
As associações explicam que relataram 1.110 tuítes de ódio, principalmente insultos homofóbicos ou antissemitas, para a rede social, e descobriram que apenas 12% deles foram removidos em um "período razoável que varia de 3 a 5 dias".
"Esses resultados são intoleráveis", disse Dominique Sopo, da SOS Racismo.
As associações estão pedindo ao tribunal que ordene a nomeação de um especialista encarregado de verificar "os meios materiais e humanos consagrados no Twitter "para combater a propagação de violações em defesa de crimes contra a humanidade, incitar o ódio racial e o ódio contra pessoas por causa de seu sexo, orientação ou identidade sexual, incitação à violência, especialmente à violência sexual e machista, e ataques à dignidade humana".
Contactado pela AFP, o Twitter afirmou que investe em tecnologias de moderação "para reduzir o ônus dos usuários de fazer uma notificação".
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Várias associações contra a discriminação levaram o Twitter ao tribunal judicial de Paris, considerando que a rede social falhou de maneira "antiga e persistente" em sua obrigação de moderar o conteúdo, de acordo com um documento enviado à AFP nesta terça-feira.
"Diante de um aumento de 43% no conteúdo de ódio no Twitter durante o período de confinamento, o UEJF, o racismo e a homofobia do SOS iniciam processos legais contra o Twitter por não respeitarem sua obrigação legal de moderação", explicaram em comunicado.
De acordo com o estudo realizado entre 17 de março e 5 de maio por essas associações, "o número de conteúdos racistas aumentou 40,5%, o de conteúdo antissemita, 20% e o de homofóbicos, 48%".
As associações explicam que relataram 1.110 tuítes de ódio, principalmente insultos homofóbicos ou antissemitas, para a rede social, e descobriram que apenas 12% deles foram removidos em um "período razoável que varia de 3 a 5 dias".
"Esses resultados são intoleráveis", disse Dominique Sopo, da SOS Racismo.
As associações estão pedindo ao tribunal que ordene a nomeação de um especialista encarregado de verificar "os meios materiais e humanos consagrados no Twitter "para combater a propagação de violações em defesa de crimes contra a humanidade, incitar o ódio racial e o ódio contra pessoas por causa de seu sexo, orientação ou identidade sexual, incitação à violência, especialmente à violência sexual e machista, e ataques à dignidade humana".
Contactado pela AFP, o Twitter afirmou que investe em tecnologias de moderação "para reduzir o ônus dos usuários de fazer uma notificação".