Donald Trump defendeu o jovem miliciano que executou duas pessoas na cidade de Kenosha. Ele disse: “aquela foi uma situação interessante. Você viu a mesma imagem que eu. Ele [Rittenhouse] tentava se livrar deles [os dois homens que foram mortos], eu penso, é o que me parece, que ele caiu e os outros o atacaram muito violentamente. É algo que estamos analisando agora, está sob investigação. Penso que ele teria um problema muito grande, provavelmente seria morto".


Em reportagem do portal Uol, o jornalista Kennedy Alencar destaca que “ao evitar condenar a atitude do adolescente que carregava um fuzil semiautomático e integrava uma milícia que vigiava estabelecimentos comerciais de Kenosha, Trump envia um sinal perigoso que estimula ações ilegais de segurança pública. O presidente faz acenos para fascistas e supremacistas brancos. A defesa do jovem, de 17 anos, alega que ele agiu em legítima defesa. A polícia o acusa de homicídio e agressão.”

Alencar ainda acrescenta que “ao mesmo tempo, Trump gera controvérsia ao distorcer o que aconteceu, o assassinato de dois homens e a agressão a um terceiro por alguém que não deveria portar uma arma na rua. Ao criar confusão, ele tira a pandemia do centro do debate eleitoral e ainda pinta os democratas como contrários à polícia.”