AVIAÇÃO

O tráfego aéreo mundial alcançou, em 2022, 68,5% de seu nível anterior à pandemia de covid-19, anunciou, nesta segunda-feira (6), a Associação Internacional de Transporte Aéreo (Iata, na sigla em inglês).

Em 2023, espera-se que chegue a 85,5% do nível anterior à pandemia, que provocou múltiplas restrições de deslocamento em todo o mundo.

As rotas internacionais voltaram a 79,6% de seu nível de 2019, o último ano completo antes da pandemia, de acordo com a organização. A Iata reúne 300 companhias aéreas, que representam 83% do tráfego mundial.

O tráfego internacional, que havia sido o mais afetado, se multiplicou por 2,5 em 2022 e alcançou 62,2% do nível de 2019.

Segundo Willie Walsh, diretor-geral da Iata, “o setor saiu de 2022 em uma situação muito melhor do que a que entrou, já que a maioria dos governos levantou as restrições às viagens impostas pela covid-19 durante o ano e as pessoas aproveitaram o restabelecimento de sua liberdade para viajar”.

Para ele, “é provável que esta dinâmica continue no novo ano, apesar da reação exagerada de alguns governos diante da reabertura da China”.

Muitos países passaram a exigir testes de covid dos viajantes provenientes da China, onde houve um significativo aumento epidêmico depois da suspensão das restrições, prática que a Iata classificou como “impulsiva” e “ineficaz”.