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Agrava-se a cada dia que passa a crise humanitária na Faixa de Gaza e até diversas padarias no centro da cidade tiveram de fechar devido à falta de produtos.
Nesta segunda-feira (2), o secretário-geral da Organização das Nações Unidas (ONU), António Guterres, classificou a situação em Gaza como terrível e apocalíptica, durante uma conferência no Cairo, que visa acelerar a ajuda humanitária ao território palestino em guerra há 13 meses.
“A catástrofe em Gaza é nada menos do que um colapso total da nossa humanidade comum. O pesadelo tem de acabar. Não podemos continuar a olhar para o outro lado. É tempo de agir. Gaza tem o maior número de crianças amputadas per capita do mundo. Muitos perdem membros e são submetidos a operações cirúrgicas sem sequer anestesia. O que estamos a testemunhar pode muito bem ser um dos crimes internacionais mais graves”, disse.
Guterres instou mais uma vez a comunidade internacional a lançar as bases para uma paz duradoura em Gaza e em todo o Oriente Médio.
A Agência das Nações Unidas de Assistência aos Refugiados da Palestina (UNRWA), anunciou recentemente que estava suspendendo as entregas de ajuda a Gaza a partir da passagem de Karem Abu Salem (Kerem Shalom), entre Israel e o sul do enclave, devido à deterioração da situação de segurança. Essa foi uma das poucas passagens da fronteira sul que permaneceu aberta, sob autorização do governo israelense para a entrada de ajuda humanitária, da qual a população depende para sobreviver.
O Comissário Geral da UNRWA, Philippe Lazzarini, afirmou que a agência continua a ser a espinha dorsal da resposta humanitária em Gaza. No Cairo, Lazzarini também apelou à utilização de um quadro jurídico e político internacional sólido para garantir a continuação da ajuda humanitária a Gaza. “Sem isso, os humanitários, por mais altruístas e corajosos que sejam não podem ficar e prestar ajuda”, assegurou.
Nos últimos meses, o saque de caminhões com ajuda humanitária se tornou um problema frequente, um fato denunciado por todas as agências humanitárias. Somente no mês passado, as Nações Unidas reportou que em um único dia um comboio de 109 caminhões do Programa Mundial de Alimentos (PMA) e pela UNRWA foi violentamente saqueado, no incidente mais grave nesse sentido em mais de um ano de conflito.
Lazzarini ainda lamentou ter de tomar esta decisão em um momento em que a fome se aprofunda rapidamente, sobretudo no norte do território, onde a ajuda não chega há quase dois meses, em meio à forte ofensiva israelense na região. “A entrega de ajuda humanitária nunca deve ser perigosa ou se tornar uma prova”, apontou.
No entanto, Lazzarini acrescentou que há outros fatores que tornaram as operações humanitárias dentro do enclave desnecessariamente impossíveis, como os ataques israelenses, os obstáculos das autoridades para autorizar comboios e decisões políticas que restringiram severamente a quantidade permitida de ajuda.
Enquanto isso, segundo as autoridades médicas de Gaza, pelo menos 44 466 pessoas foram mortas e 105 358 ficaram feridas. Destes, 37 palestinos foram mortos e 108 feridos nas últimas 24 horas.
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Agrava-se a cada dia que passa a crise humanitária na Faixa de Gaza e até diversas padarias no centro da cidade tiveram de fechar devido à falta de produtos.
Nesta segunda-feira (2), o secretário-geral da Organização das Nações Unidas (ONU), António Guterres, classificou a situação em Gaza como terrível e apocalíptica, durante uma conferência no Cairo, que visa acelerar a ajuda humanitária ao território palestino em guerra há 13 meses.
“A catástrofe em Gaza é nada menos do que um colapso total da nossa humanidade comum. O pesadelo tem de acabar. Não podemos continuar a olhar para o outro lado. É tempo de agir. Gaza tem o maior número de crianças amputadas per capita do mundo. Muitos perdem membros e são submetidos a operações cirúrgicas sem sequer anestesia. O que estamos a testemunhar pode muito bem ser um dos crimes internacionais mais graves”, disse.
Guterres instou mais uma vez a comunidade internacional a lançar as bases para uma paz duradoura em Gaza e em todo o Oriente Médio.
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O Comissário Geral da UNRWA, Philippe Lazzarini, afirmou que a agência continua a ser a espinha dorsal da resposta humanitária em Gaza. No Cairo, Lazzarini também apelou à utilização de um quadro jurídico e político internacional sólido para garantir a continuação da ajuda humanitária a Gaza. “Sem isso, os humanitários, por mais altruístas e corajosos que sejam não podem ficar e prestar ajuda”, assegurou.
Nos últimos meses, o saque de caminhões com ajuda humanitária se tornou um problema frequente, um fato denunciado por todas as agências humanitárias. Somente no mês passado, as Nações Unidas reportou que em um único dia um comboio de 109 caminhões do Programa Mundial de Alimentos (PMA) e pela UNRWA foi violentamente saqueado, no incidente mais grave nesse sentido em mais de um ano de conflito.
Lazzarini ainda lamentou ter de tomar esta decisão em um momento em que a fome se aprofunda rapidamente, sobretudo no norte do território, onde a ajuda não chega há quase dois meses, em meio à forte ofensiva israelense na região. “A entrega de ajuda humanitária nunca deve ser perigosa ou se tornar uma prova”, apontou.
No entanto, Lazzarini acrescentou que há outros fatores que tornaram as operações humanitárias dentro do enclave desnecessariamente impossíveis, como os ataques israelenses, os obstáculos das autoridades para autorizar comboios e decisões políticas que restringiram severamente a quantidade permitida de ajuda.
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