O Partido Socialista Europeu (PSE) anunciou que nomeou o primeiro-ministro da Espanha, Pedro Sánchez, e o chanceler da Alemanha, Olaf Scholz, como os negociadores no processo de renovação de altos cargos nas instituições da União Europeia para os próximos cinco anos. "Os socialistas e democratas reiteram a sua vontade de dialogar e negociar com todas as forças políticas à exceção da extrema-direita", aponta o PSE.

Os representantes do Partido Socialista Operário Espanhol (PSOE) também disseram que os resultados das eleições, nas quais os sociais-democratas europeus obtiveram 135 lugares, o

consolidam como segunda força no Parlamento Europeu. “Isso dá um sólido poder de negociação para a distribuição das presidências da Comissão Europeia, Conselho e Parlamento Europeu, assim como do representante da União Europeia (UE) para a política externa”, diz o comunicado do PSOE.

Enquanto isso, o Partido Popular Europeu (PPE), que venceu as eleições para o Parlamento Europeu nos 27 países da União Europeia (UE), com 185 eurodeputados vai ter como negociadores o primeiro-ministro da Polônia, Donald Tusk, e ainda o grego, Kyriakos Mitsotakis.

Os chefes de Estado e de Governo da União Europeia irão se reunir informalmente no dia 17 de junho num jantar em Bruxelas, na Bélgica, para discutir a divisão e nos dias 27 e 28 de junho realizaram uma cúpula com o objetivo de chegar a um acordo. Juntos, os partidos de centro-direita, os socialistas e os liberais conseguem 402 lugares, acima dos necessários 361 (metade dos eurodeputados mais um) para uma maioria parlamentar absoluta e estável.