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O jornal Le Parisien diz, nesta terça-feira (6), que "depois das sobretaxas de importação criadas pelo ex-presidente americano Donald Trump para o queijo roquefort e os vinhos franceses, o champanhe agora é alvo de uma nova guerra comercial". O diário explica que a apelação champanhe continua aparecendo no rótulo das garrafas francesas vendidas na Rússia, mas os contrarrótulos originais estão sendo cobertos por uma etiqueta na qual se lê, no alfabeto cirílico, a menção "vinho espumante". "Isso é uma humilhação para os prestigiosos produtores de Reims ou de Épernay", deplora o Le Parisien.
O Comitê Profissional do Vinho de Champagne cobra uma reação das autoridades francesas e europeias. Afinal, a legislação francesa na área é rigorosa e garante que apenas as bebibas produzidas na região homônima da França podem ser chamadas de "champagne". Trata-se de um nome protegido por lei.
Os russos começaram a desenvolver seus vinhos espumantes tardiamente, na década de 1930, sob impulso do ditador soviético Joseph Stalin. O "champanskoïe" é um espumante barato e de baixa qualidade, que tem uma produção anual de 200 milhões de garrafas. Já o verdadeiro e caro champanhe francês tem um mercado de 2 milhões de garrafas na Rússia e costuma ser consumido pela elite. A qualidade da bebida francesa é incomparável.
Desprezo pelas regras europeias
"Uma degustação do produto russo encerra rapidamente o debate sobre esta heresia", afirma o Le Parisien. O sommelier Philippe Faure-Brac, eleito o melhor do mundo em 1992, diz ao jornal que "a bebida russa não é insuportável, mas falta elegância".
Alguns analistas acreditam que além do prazer de desafiar a França, mexendo com um produto que é motivo de orgulho nacional, Putin tenta com essa medida dar apoio aos produtores de espumantes russos, atualmente em expansão. Mas é evidente que existe uma provocação política em relação à França e à União Europeia, já que a Rússia trata com descaso as regras europeias, avalia a imprensa francesa.
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Da RFI - A Rússia criou uma nova fonte de atrito com a França: a "guerra do champanhe", como tem denominado a imprensa francesa. Uma lei assinada pelo presidente Vladimir Putin na sexta-feira (2) obriga os importadores de marcas de champanhe francesas a escrever no contrarrótulo da garrafa a menção "vinho espumante". A tradução de champanhe em russo – "champanskoïe" – passou a ser reservada aos produtos fabricados localmente.
O jornal Le Parisien diz, nesta terça-feira (6), que "depois das sobretaxas de importação criadas pelo ex-presidente americano Donald Trump para o queijo roquefort e os vinhos franceses, o champanhe agora é alvo de uma nova guerra comercial". O diário explica que a apelação champanhe continua aparecendo no rótulo das garrafas francesas vendidas na Rússia, mas os contrarrótulos originais estão sendo cobertos por uma etiqueta na qual se lê, no alfabeto cirílico, a menção "vinho espumante". "Isso é uma humilhação para os prestigiosos produtores de Reims ou de Épernay", deplora o Le Parisien.
O Comitê Profissional do Vinho de Champagne cobra uma reação das autoridades francesas e europeias. Afinal, a legislação francesa na área é rigorosa e garante que apenas as bebibas produzidas na região homônima da França podem ser chamadas de "champagne". Trata-se de um nome protegido por lei.
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