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string(3115) "O embaixador russo junto da ONU em Genebra, Gennady Gatilov, manifestou hoje que a Rússia esta aberta a negociações de paz com a Ucrânia com base na ‘realidade atual no terreno’ e se encontra disposta a dialogar com a futura administração norte-americana de Donald Trump. “Sugerir algo para iniciar um processo político é bem-vindo. Mas, eventuais discussões de paz também dependem de a Ucrânia deixar de ser um instrumento nas mãos de outros países", avisou Gatilov.
Mas, Gatilov indicou que o presidente russo Vladimir Putin não tem ilusões sobre o próximo governo dos EUA e sobre uma eventual mudança radical na política norte-americana em relação à Rússia.
Para o Kremlin, a paz com a Ucrânia só é possível se o país adotar uma política de neutralidade e desmilitarização, o que, esclareceu, não significa que se exija o desmantelamento do seu exército. "Não estamos dizendo que a Ucrânia não tenha um exército, o problema é que este país tem uma atitude hostil em relação à Rússia e o que procuramos são relações amigáveis. O nosso objetivo é ter um país desmilitarizado na nossa fronteira, que não ameace os nossos interesses nacionais e a nossa segurança. O objetivo deve ser estabelecer condições favoráveis para o restabelecimento de relações de cooperação no futuro, por mais complicadas que as coisas pareçam agora", apontou.
No entanto, Gatilov reiterou que Moscou rejeita o chamado "plano de vitória" do presidente da Ucrânia, Volodymyr Zelensky, pois significaria a capitulação da Rússia, o que é inaceitável e não trará paz à Europa. Em elação ao uso das forças ucranianas de mísseis de longo alcance, se fornecidos pelos países membros da Organização do Tratado do Atlântico Norte (OTAN), o diplomata afirmou que isso representaria um "confronto aberto" entre a aliança militar ocidental e o seu país. "No caso de uma ação agressiva da OTAN ou de um dos seus membros, a Rússia responderá em conformidade", alertou.
O embaixador ainda declarou que as armas de longo alcance que Kiev pede há meses aos seus aliados demonstram que a intenção de Zelensky, é ampliar o conflito e chegar mais longe na Rússia. “As forças armadas ucranianas não têm capacidade para manusear estas armas de forma autônoma, o que é impossível sem a ajuda do Ocidente, dos seus especialistas, dos seus dados e informações", acrescentou.
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Mas, Gatilov indicou que o presidente russo Vladimir Putin não tem ilusões sobre o próximo governo dos EUA e sobre uma eventual mudança radical na política norte-americana em relação à Rússia.
Para o Kremlin, a paz com a Ucrânia só é possível se o país adotar uma política de neutralidade e desmilitarização, o que, esclareceu, não significa que se exija o desmantelamento do seu exército. "Não estamos dizendo que a Ucrânia não tenha um exército, o problema é que este país tem uma atitude hostil em relação à Rússia e o que procuramos são relações amigáveis. O nosso objetivo é ter um país desmilitarizado na nossa fronteira, que não ameace os nossos interesses nacionais e a nossa segurança. O objetivo deve ser estabelecer condições favoráveis para o restabelecimento de relações de cooperação no futuro, por mais complicadas que as coisas pareçam agora", apontou.
No entanto, Gatilov reiterou que Moscou rejeita o chamado "plano de vitória" do presidente da Ucrânia, Volodymyr Zelensky, pois significaria a capitulação da Rússia, o que é inaceitável e não trará paz à Europa. Em elação ao uso das forças ucranianas de mísseis de longo alcance, se fornecidos pelos países membros da Organização do Tratado do Atlântico Norte (OTAN), o diplomata afirmou que isso representaria um "confronto aberto" entre a aliança militar ocidental e o seu país. "No caso de uma ação agressiva da OTAN ou de um dos seus membros, a Rússia responderá em conformidade", alertou.
O embaixador ainda declarou que as armas de longo alcance que Kiev pede há meses aos seus aliados demonstram que a intenção de Zelensky, é ampliar o conflito e chegar mais longe na Rússia. “As forças armadas ucranianas não têm capacidade para manusear estas armas de forma autônoma, o que é impossível sem a ajuda do Ocidente, dos seus especialistas, dos seus dados e informações", acrescentou.