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string(114) "Rússia diz que adesão da Ucrânia na OTAN aumentará as tensões e alerta sobre renovação do pacto dos cereais"
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string(3776) "Nesta quinta-feira, o presidente russo, Vladimir Putin, declarou que a futura entrada da Ucrânia na Organização do Tratado do Atlântico Norte (OTAN) só irá causar ‘mais tensões’ no mundo. Putin não disse abertamente que se opõe as garantias de segurança oferecidas a Kiev durante a cúpula da Aliança, na Lituânia, mas que não aceitará as medidas caso ameacem à segurança da Rússia. Ele ainda acrescentou que o contínuo fornecimento de armamento a Ucrânia não vai mudar o cenário do combate, mas somente contribuir para a escalada do conflito.
Em relação ao acordo da exportação de cereais e fertilizantes no Mar Negro, que expira na próxima segunda-feira, o líder da Rússia afirmou que mantém o contato com a Organização das Nações Unidas (ONU), que faz a intermediação do pacto. No entanto, alertou que a renovação do acordo será apenas possível quando as demais partes interessadas abandonarem as sanções impostas às exportações russas.
Recentemente, Putin considerou sair do acordo e após as suas declarações, a ONU defendeu a importância do acordo sobre exportação de cereais e o efeito que teve na redução dos preços dos alimentos no mundo. O porta-voz das Nações Unidas, Stephane Dujarric, evitou responder diretamente ao presidente russo, porém destacou que a ONU continuará a fazer tudo o que estiver ao seu alcance para manter vivo um pacto que considera muito positivo. "É claro que houve uma queda nos preços globais dos alimentos e estamos interessados em ver como isso continua para garantir que os preços não voltem a subir. A ONU prossegue no trabalho de facilitar as exportações russas de cereais e fertilizantes, tendo conseguido alguns progressos, apesar de haver certos obstáculos”, disse Dujarric
Enquanto isso, Putin garante que o seu país foi enganado e que ‘nada’ foi feito para remediar a situação causada pelas sanções do Ocidente, que não afetam diretamente os produtos alimentares, mas que, segundo as Nações Unidas, dificultam as vendas russas devido a questões de seguros, pagamentos e ao receio de as empresas violarem as sanções. O presidente da Rússia também criticou o destino das exportações ucranianas de cereais facilitadas pelo acordo, afirmando que uma grande parte delas vai para a União Europeia (UE). “A Rússia não assinou este acordo para favorecer a Ucrânia e, sim para os nossos países amigos na África e na América Latina. Porque os cereais devem ir, antes de mais, para os países mais pobres", apontou Putin. Além disso, o Kremlin diz que a Ucrânia usa os corredores marítimos para lançar ataques de drones.
No entanto, Dujarric comentou que a ONU não tem nada a dizer sobre os "contratos comerciais" que orientam estas vendas e que os dados são públicos. Segundo as Nações Unidas atualmente os países que mais produtos receberam da Ucrânia foram China, Espanha, Turquia, Itália, Holanda, Egito, Bangladesh e Israel.
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Em relação ao acordo da exportação de cereais e fertilizantes no Mar Negro, que expira na próxima segunda-feira, o líder da Rússia afirmou que mantém o contato com a Organização das Nações Unidas (ONU), que faz a intermediação do pacto. No entanto, alertou que a renovação do acordo será apenas possível quando as demais partes interessadas abandonarem as sanções impostas às exportações russas.
Recentemente, Putin considerou sair do acordo e após as suas declarações, a ONU defendeu a importância do acordo sobre exportação de cereais e o efeito que teve na redução dos preços dos alimentos no mundo. O porta-voz das Nações Unidas, Stephane Dujarric, evitou responder diretamente ao presidente russo, porém destacou que a ONU continuará a fazer tudo o que estiver ao seu alcance para manter vivo um pacto que considera muito positivo. "É claro que houve uma queda nos preços globais dos alimentos e estamos interessados em ver como isso continua para garantir que os preços não voltem a subir. A ONU prossegue no trabalho de facilitar as exportações russas de cereais e fertilizantes, tendo conseguido alguns progressos, apesar de haver certos obstáculos”, disse Dujarric
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