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O
decreto governamental foi assinado na quinta-feira, mas publicado nesta sexta no Diário Oficial russo, a poucos dias da primeira reunião entre o secretário de Estado americano, Antony Blinken, e o chefe da diplomacia russa, Serguei Lavrov.
Como resultado dessa classificação, a embaixada dos Estados Unidos não poderá empregar nenhum cidadão russo, enquanto a representação diplomática tcheca poderá empregar no máximo 19 trabalhadores locais.
A embaixada dos Estados Unidos já havia anunciado esta semana a suspensão da grande maioria dos serviços consulares devido às sanções russas, que a forçaram a demitir seus funcionários locais e reduzir "seus funcionários em 75%".
O presidente Vladimir Putin ordenou, no final de abril, ao ministério das Relações Exteriores que estabelecesse uma lista de "países hostis" para "proteger os interesses e a segurança" da Rússia.
As tensões entre a Rússia e as capitais ocidentais aumentaram nos últimos meses por causa de uma grande lista de questionamentos que passam pelo destino do oponente preso Alexei Navalny, a questão ucraniana e até inúmeras acusações de ataques cibernéticos e espionagem.
Paralelamente, as relações EUA-Rússia continuaram a se deteriorar desde a chegada de Biden à Casa Branca.
O presidente dos EUA ordenou a expulsão de dez diplomatas em meados de abril por seu papel em um ataque cibernético e por interferência durante as eleições americanas.
A Rússia, que denuncia acusações infundadas, retaliou o ocorrido de forma a declarar como persona non grata 10 diplomatas dos EUA, além de proibir a entrada de várias autoridades americanas em seu território e cidadãos americanos de trabalhar para as missões diplomáticas daquele país.
"Vontade de diálogo"
"Moscou sempre enfatizou sua disposição para o diálogo", disse nesta sexta o porta-voz do Kremlin, Dmitri Peskov, citado pela agência de notícias TASS.
Ele salientou que apenas estes dois países foram incluídos na lista, enquanto os meios de comunicação russos mencionaram uma dezena de países, incluindo o Reino Unido.
Por sua vez, a porta-voz diplomática russa Maria Zajarova indicou em comunicado que a proibição da contratação de estrangeiros é uma decisão "definitiva e irremediável" e que os Estados Unidos devem entregar "o mais tardar em 1º de agosto" a composição do pessoal de sua representação diplomática.
Esta semana, a embaixada dos Estados Unidos anunciou que suspendeu a maioria de seus serviços consulares por causa das sanções russas que os forçaram a se separar de todo o seu pessoal local e reduzir "sua força de trabalho em 75%".
Em um outro momento, anunciou que estava retomando seus trabalhos, mas que a medida foi "adiada".
"Consideramos esta medida como uma nova etapa na escalada de tensão nas relações não apenas com a República Tcheca, mas também com a UE e seus aliados", afirmou Eva Davidova, porta-voz da diplomacia tcheca, em Praga.
No final de abril, o governo tcheco acusou os serviços secretos russos de ter causado uma explosão em um depósito de munições em 2014, matando duas pessoas.
Depois, o governo tcheco expulsou 18 diplomatas russos qualificados como espiões, e a Rússia respondeu expulsando 20 diplomatas tchecos.
Vários países europeus posteriormente expulsaram diplomatas russos em apoio a Praga.
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O presidente Vladimir Putin ordenou, no final de abril, ao ministério das Relações Exteriores que estabelecesse uma lista de "países hostis" para "proteger os interesses e a segurança" da Rússia.
As tensões entre a Rússia e as capitais ocidentais aumentaram nos últimos meses por causa de uma grande lista de questionamentos que passam pelo destino do oponente preso Alexei Navalny, a questão ucraniana e até inúmeras acusações de ataques cibernéticos e espionagem.
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O presidente dos EUA ordenou a expulsão de dez diplomatas em meados de abril por seu papel em um ataque cibernético e por interferência durante as eleições americanas.
A Rússia, que denuncia acusações infundadas, retaliou o ocorrido de forma a declarar como persona non grata 10 diplomatas dos EUA, além de proibir a entrada de várias autoridades americanas em seu território e cidadãos americanos de trabalhar para as missões diplomáticas daquele país.
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"Moscou sempre enfatizou sua disposição para o diálogo", disse nesta sexta o porta-voz do Kremlin, Dmitri Peskov, citado pela agência de notícias TASS.
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Por sua vez, a porta-voz diplomática russa Maria Zajarova indicou em comunicado que a proibição da contratação de estrangeiros é uma decisão "definitiva e irremediável" e que os Estados Unidos devem entregar "o mais tardar em 1º de agosto" a composição do pessoal de sua representação diplomática.
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