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O racismo continua presente no Reino Unido, mas está se tornando um fator "menos importante" na desigualdade social - concluiu nesta quarta-feira (31/03) um relatório encomendado pelo governo, o que provocou indignação ao desconsiderar a existência de racismo institucional.
No informe, encomendado após os protestos do movimento Black Lives Matter no ano passado, a comissão sobre disparidades raciais e étnicas afirma que os avanços em igualdade, graças à educação, "devem ser considerados um modelo para outros países com populações predominantemente brancas".
"A maioria das desigualdades que examinamos, que alguns atribuem à discriminação racial, não costuma ter sua origem no racismo", diz a comissão, embora reconheça que algumas comunidades continuam "marcadas" por um racismo de longa data que cria uma "profunda desconfiança".
O relatório destaca os avanços, especialmente na educação, afirmando que crianças de diferentes comunidades étnicas obtêm resultados escolares tão bons ou melhores do que os alunos brancos, sendo os alunos negros do Caribe o único grupo que obtém os piores resultados.
"Ninguém nega que o racismo existe", mas o termo "racismo institucional" é, "às vezes, mal utilizado", disse o presidente da comissão, Tony Sewell, à rede BBC.
"É correto reconhecer que houve avanços e acolhê-los com satisfação, mas isso não deve significar que não vejamos os problemas reais", criticou Lisa Nandy, do Partido Trabalhista de oposição, ao canal Sky News.
Nandy considerou que os percentuais desproporcionais de exclusão escolar e de detenção entre crianças negras são a prova de um "problema institucional".
Halima Begum, diretora do Runnymede Trust, um grupo de estudos sobre igualdade racial, disse ter ficado "profundamente decepcionada" com o relatório.
"Digam isso à jovem mãe negra que tem quatro vezes mais probabilidade de morrer no parto do que sua jovem vizinha branca, digam isso a 60% dos médicos e enfermeiras do serviço público de saúde que morreram de covid e procediam de minorias étnicas", afirmou, em entrevista à agência de notícias britânica Press Association.
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O racismo continua presente no Reino Unido, mas está se tornando um fator "menos importante" na desigualdade social - concluiu nesta quarta-feira (31/03) um relatório encomendado pelo governo, o que provocou indignação ao desconsiderar a existência de racismo institucional.
No informe, encomendado após os protestos do movimento Black Lives Matter no ano passado, a comissão sobre disparidades raciais e étnicas afirma que os avanços em igualdade, graças à educação, "devem ser considerados um modelo para outros países com populações predominantemente brancas".
"A maioria das desigualdades que examinamos, que alguns atribuem à discriminação racial, não costuma ter sua origem no racismo", diz a comissão, embora reconheça que algumas comunidades continuam "marcadas" por um racismo de longa data que cria uma "profunda desconfiança".
O relatório destaca os avanços, especialmente na educação, afirmando que crianças de diferentes comunidades étnicas obtêm resultados escolares tão bons ou melhores do que os alunos brancos, sendo os alunos negros do Caribe o único grupo que obtém os piores resultados.
"Ninguém nega que o racismo existe", mas o termo "racismo institucional" é, "às vezes, mal utilizado", disse o presidente da comissão, Tony Sewell, à rede BBC.
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Nandy considerou que os percentuais desproporcionais de exclusão escolar e de detenção entre crianças negras são a prova de um "problema institucional".
Halima Begum, diretora do Runnymede Trust, um grupo de estudos sobre igualdade racial, disse ter ficado "profundamente decepcionada" com o relatório.
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