Conselho aprovou diálogo com EUA e França para ação militar
O conselho de Ministros do Reino Unido autorizou nesta quinta-feira (12) a primeira-ministra britânica, Theresa May, a continuar coordenando, juntamente com os Estados Unidos e a França, uma ação militar para impedir o uso de armas químicas na Síria.
A nota ainda ressalta que a premier britânica deve trabalhar com os aliados, EUA e França, para realizarem uma resposta internacional. Nesta tarde, a Casa Branca afirmou que nenhuma decisão foi tomada ainda sobre a Síria. "Os Estados Unidos continuam a examinar as informações de inteligência", afirmou a porta-voz do governo norte-americano, Sarah Sanders.
Segundo a norte-americana, o presidente Donald Trump falará nas próximas horas com seu homólogo francês, Emmanuel Macron, e com May sobre o "caso Síria". Nesta manhã, o republicano baixou o tom ao falar sobre a data de um possível ataque contra o regime de Bashar al-Assad. "Poderia ser muito em breve, ou não tão em breve assim", escreveu em sua conta no Twitter.
O embaixador da Rússia na Organização das Nações Unidas (ONU), Vasyl Nebenzia, por sua vez, alertou que há um grande risco de acontecer uma guerra entre seu país, aliado da Síria, e o governo norte-americano se Trump decidir realizar um ataque. "A situação é preocupante, a prioridade imediata na Síria é evitar o perigo de um conflito e queremos deixar isso claro", ressaltou.
"Não podemos descartar nenhuma possibilidade, infelizmente, porque vimos mensagens saindo de Washington que são muito belicosas", acrescentou Nebenzia durante coletiva de imprensa na sede da ONU. Com informações da ANSA.