KTRK-TV ABC13 via AP
Era início da manhã da sexta-feira (18) quando estudantes da escola de ensino médio de Santa Fé, no Texas (EUA), ouviram o aviso de incêndio. "Era um dia normal, estávamos na primeira aula e o alarme tocou. Pensamos que era simulação de incêndio, mas então ouvimos os tiros", disse à CNN a estudante Angelica Martínez, 14.
Pelo menos nove alunos e um professor morreram após o ataque a tiros registrado no colégio, segundo as autoridades policiais. Segundo o governador do Texas Greg Abbot, outras dez pessoas ficaram feridas. Oito estudantes feridos foram levados para o hospital Clear Lake Regional Medical Center, de Webster, Texas. Seis alunos já foram liberados, e um está em estado crítico e deve ficar internado por dias.
O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, disse em pronunciamento na Casa Branca que "isso vem acontecendo há décadas no nosso país". Segundo a CNN, apenas em 2018, este é o 22º ataque a tiros em escolas norte-americanas.
O incidente começou por volta das 7h30 (horário local), quando o atirador, identificado pela polícia como Dimitrios Pagourtzis, de 17 anos, teria invadido uma aula de artes e começado a atirar, segundo um estudante da Santa Fe High School.
Martínez relata que os alunos se assustaram com os tiros e quiseram sair correndo da escola, "mas a professora pediu para nós ficarmos".
"Assim que a gente ouviu os alarmes, adotamos os procedimentos de evacuação, como se fosse um incêndio", disse Dakota Scrader a um portal de notícias local.
Com a confirmação dos tiros, alguns estudantes correram para áreas externas do colégio, enquanto outros esperaram a polícia para deixar o estabelecimento.
"Escutei três tiros, corri para fora e liguei para minha mãe", contou à BBC um estudante identificado como Tyler Turner. (Com agências internacionais)