O procurador-geral do estado de Nova York, Eric Schneiderman, que havia defendido publicamente o movimento #MeToo, anunciou sua demissão na segunda-feira, (7), horas depois de ser acusado na imprensa de violência contra quatro mulheres.
A notícia representa uma mudança surpreendente na trajetória do democrata, grande opositor de Donald Trump e defensor no âmbito judicial do movimento #MeToo, que luta contra o assédio sexual e foi criado após o escândalo do caso Weinstein.
Schneiderman avaliou que as acusações, que não estão relacionadas com sua atividade profissional, impedem-no de "dirigir a Procuradoria neste período crítico", e anunciou sua demissão, que será efetiva na noite desta terça-feira,(8).
"Nas últimas horas, fizeram denúncias sérias contra mim, que contestei com firmeza", declarou Schneiderman.