Vários pré-candidatos democratas à Presidência dos Estados Unidos em 2020 criticaram o primeiro-ministro de Israel, Benjamin Netanyahu, na véspera das eleições legislativas no Estado hebreu.
Uma das críticas mais contundentes partiu da jovem promessa Beto O'Rourke, que classificou o premiê israelense como racista. Em um evento no domingo (7) no estado de Iowa, o empresário de 46 anos afirmou que a relação entre os Estados Unidos e Israel "deve ser capaz de transcender um primeiro-ministro racista que é contrário ao voto dos árabes". O ex-candidato ao Senado pelo estado do Texas em 2018 também acusou Netanyahu de forjar alianças com "um partido racista de extrema-direita" para obter um quinto mandato, após 13 anos no poder.
Durante o pronunciamento, O'Rourke deixou de lado uma tradição entre os políticos americanos, que consiste em evitar riscos para os laços de amizade entre os Estados Unidos e Israel, e manteve o tom crítico contra o líder israelense. "Não penso que Benjamin Netanyahu representa a verdadeira vontade do povo israelense", afirmou.
Bernie Sanders, outro pré-candidato democrata, disse também em Iowa, onde os aspirantes à presidência começam a fazer campanha, que o primeiro-ministro israelense era um "dirigente de extrema- direita".
"Não apoio suas políticas, e penso que denunciar Netanyahu não é ser anti-Israel", destacou o candidato de origem judia e que representa a ala mais à esquerda do partido, destacando que o governo de Donald Trump deve pressionar os líderes israelenses e palestinos a "negociar de boa fé acordos de paz".
Já os republicanos apoiam em massa a aproximação de Trump com Netanyahu. O senador John Cornyn denunciou as "divagações" dos democratas.
Netanyahu recentemente prometeu anexar os assentamentos israelenses na Cisjordânia ocupada, caso vença nas eleições desta terça-feira (9). Esta declaração foi recebida pelos integrantes do partido Democrata como um apelo aos eleitores de extrema-direita.
"Esta provocação é nefasta para os interesses israelenses, palestinos e americanos", advertiu Pete Buttigieg, outro pré-candidato democrata. "Apoiar Israel não envolve estar de acordo com as políticas de Netanyahu", acrescentou o jovem prefeito da cidade de South Bend, no estado de Indiana.
Durante o pronunciamento, O'Rourke deixou de lado uma tradição entre os políticos americanos, que consiste em evitar riscos para os laços de amizade entre os Estados Unidos e Israel, e manteve o tom crítico contra o líder israelense. "Não penso que Benjamin Netanyahu representa a verdadeira vontade do povo israelense", afirmou.
Bernie Sanders, outro pré-candidato democrata, disse também em Iowa, onde os aspirantes à presidência começam a fazer campanha, que o primeiro-ministro israelense era um "dirigente de extrema- direita".
"Não apoio suas políticas, e penso que denunciar Netanyahu não é ser anti-Israel", destacou o candidato de origem judia e que representa a ala mais à esquerda do partido, destacando que o governo de Donald Trump deve pressionar os líderes israelenses e palestinos a "negociar de boa fé acordos de paz".
Já os republicanos apoiam em massa a aproximação de Trump com Netanyahu. O senador John Cornyn denunciou as "divagações" dos democratas.
Netanyahu recentemente prometeu anexar os assentamentos israelenses na Cisjordânia ocupada, caso vença nas eleições desta terça-feira (9). Esta declaração foi recebida pelos integrantes do partido Democrata como um apelo aos eleitores de extrema-direita.
"Esta provocação é nefasta para os interesses israelenses, palestinos e americanos", advertiu Pete Buttigieg, outro pré-candidato democrata. "Apoiar Israel não envolve estar de acordo com as políticas de Netanyahu", acrescentou o jovem prefeito da cidade de South Bend, no estado de Indiana.