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Autoridades locais do estado de Anzoátegui, no nordeste da Venezuela, anunciaram, nesta terça-feira (6), o fechamento de diversas praias por causa de um vazamento de petróleo que cobre quilômetros de faixa costeira.
"Confirmamos a lamentável notícia de que nossas costas estão sendo afetadas por um derramamento de hidrocarbonetos", informou o prefeito de Lechería, Manuel Ferreira González, nas redes sociais, sem detalhar a extensão do vazamento.
As manchas de óleo, que começaram a aparecer na segunda-feira, já provocaram a morte de espécies marinhas.
"Há aves mortas, pequenos peixes mortos", assinalou Ferreira, que pertence à oposição ao chavismo e compartilhou um vídeo mostrando manchas de óleo nas praias da cidade erguida às margens do Mar do Caribe, a cerca de 320 km de Caracas.
Próximo da área afetada fica a refinaria de Puerto la Cruz, a terceira mais importante da Venezuela, com capacidade instalada para processar 187.000 barris diários.
Na última década, os vazamentos se propagaram por todo o país, mas foram poucas as vezes em que foram informados pela estatal Petróleos de Venezuela (PDVSA), que foi consultada pela AFP sobre este incidente, sem resposta.
O prefeito, alarmado com o "nível de poluição", recomendou que as pessoas não se aproximem das praias atingidas, pois "os fortes odores que emanam destes resíduos podem causar problemas nas vias respiratórias".
Gustavo Castillo, diretor da Defesa Civil de Lechería, contou à AFP que funcionários da PDVSA, que deveria lidar com o derramamento, se aproximaram do lugar, mas estavam "herméticos". "Não ofereceram nenhum tipo de informação", contou.
"Com cada vazamento de petróleo há muita interferência nos ecossistemas aquáticos, aves como os pelicanos ficam impregnadas quando se atiram [na água] para buscar suas presas", comentou à AFP a bióloga Yurasi Briceño, responsável por várias pesquisas no Lago de Maracaibo (oeste), um dos ecossistemas mais atingidos por vazamentos de óleo no país.
Além dos danos perceptíveis na superfície, o petróleo "cria una camada superficial que limita a passagem dos raios solares e, portanto, todos os processos de fotossíntese que ocorrem sob a água", acrescentou.
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"Confirmamos a lamentável notícia de que nossas costas estão sendo afetadas por um derramamento de hidrocarbonetos", informou o prefeito de Lechería, Manuel Ferreira González, nas redes sociais, sem detalhar a extensão do vazamento.
As manchas de óleo, que começaram a aparecer na segunda-feira, já provocaram a morte de espécies marinhas.
"Há aves mortas, pequenos peixes mortos", assinalou Ferreira, que pertence à oposição ao chavismo e compartilhou um vídeo mostrando manchas de óleo nas praias da cidade erguida às margens do Mar do Caribe, a cerca de 320 km de Caracas.
Próximo da área afetada fica a refinaria de Puerto la Cruz, a terceira mais importante da Venezuela, com capacidade instalada para processar 187.000 barris diários.
Na última década, os vazamentos se propagaram por todo o país, mas foram poucas as vezes em que foram informados pela estatal Petróleos de Venezuela (PDVSA), que foi consultada pela AFP sobre este incidente, sem resposta.
O prefeito, alarmado com o "nível de poluição", recomendou que as pessoas não se aproximem das praias atingidas, pois "os fortes odores que emanam destes resíduos podem causar problemas nas vias respiratórias".
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"Com cada vazamento de petróleo há muita interferência nos ecossistemas aquáticos, aves como os pelicanos ficam impregnadas quando se atiram [na água] para buscar suas presas", comentou à AFP a bióloga Yurasi Briceño, responsável por várias pesquisas no Lago de Maracaibo (oeste), um dos ecossistemas mais atingidos por vazamentos de óleo no país.
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