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Em imagens captadas no dia 28 de fevereiro, em Myitkyina, no estado de Kachin, Ann Roza é vista implorando à polícia e aos soldados para não dispararem.
A intervenção tem sido chamada de Myanmar's 'Tiananmen moment', numa alusão a um dos momentos mais icônicos que simboliza a luta pela liberdade na história recente, no Massacre de Tiananmen.
Em 1989, um homem, que segurava um saco em cada uma das mãos, parou heroicamente em frente dos tanques militares nas imediações da Praça Tiananmen, em Pequim. O homem levantou a mão direita para pedir aos militares que parassem e, por breves momentos, o pedido foi aceito.
À Sky News, a irmã Ann Roza contou que estava numa clínica trabalhando e avistou um grupo de manifestantes, seguidos pelos militares. "Eles abriram fogo e começaram a bater nos protestantes. Eu fiquei chocada e pensei: 'Hoje é o dia para morrer'. Eu decidi morrer", recordou.
A religiosa intercedeu pelos protestantes junto dos militares, dizendo que eles não tinham cometido nenhum crime. "Eu chorava como uma louca. Eu era como uma mãe galinha a proteger os pintinhos", disse ainda.
Em lágrimas, Ann Roza tencionava "ajudar as pessoas a escapar e parar a ação das forças de seguranças".
Um dos militares disse então à freira: "Não se preocupe tanto, nós não vamos disparar sobre eles". Mas Ann Roza, habituada a cenários de guerra, não acreditava que os militares não fossem disparar sobre os manifestantes.
A freira acabou depois levando um dos protestantes feridos para a clínica, para ser tratado.
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Em imagens captadas no dia 28 de fevereiro, em Myitkyina, no estado de Kachin, Ann Roza é vista implorando à polícia e aos soldados para não dispararem.
A intervenção tem sido chamada de Myanmar's 'Tiananmen moment', numa alusão a um dos momentos mais icônicos que simboliza a luta pela liberdade na história recente, no Massacre de Tiananmen.
Em 1989, um homem, que segurava um saco em cada uma das mãos, parou heroicamente em frente dos tanques militares nas imediações da Praça Tiananmen, em Pequim. O homem levantou a mão direita para pedir aos militares que parassem e, por breves momentos, o pedido foi aceito.
À Sky News, a irmã Ann Roza contou que estava numa clínica trabalhando e avistou um grupo de manifestantes, seguidos pelos militares. "Eles abriram fogo e começaram a bater nos protestantes. Eu fiquei chocada e pensei: 'Hoje é o dia para morrer'. Eu decidi morrer", recordou.
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Um dos militares disse então à freira: "Não se preocupe tanto, nós não vamos disparar sobre eles". Mas Ann Roza, habituada a cenários de guerra, não acreditava que os militares não fossem disparar sobre os manifestantes.
A freira acabou depois levando um dos protestantes feridos para a clínica, para ser tratado.