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Quatro policiais franceses compareceram à justiça neste domingo (29), acusados de terem espancado e insultado um produtor de música negro, um incidente que revoltou a França e intensificou o debate sobre a controversa nova legislação de segurança.
Dezenas de milhares de pessoas protestaram em toda a França no sábado contra um projeto de lei de segurança, que restringiria o direito da imprensa de publicar os rostos dos polícias em serviço.
Em Paris, a manifestação terminou com confrontos.
O espancamento do produtor musical Michel Zecler, revelada em um vídeo publicado na semana passada, tem provocado intensas críticas à polícia na França, acusada de racismo institucionalizado e marginalizar negros e árabes.
Em Paris as manifestações terminaram com o incêndio de um bar-restaurante, assim como de vários carros, Os manifestantes lançaram pedras contra as forças de segurança, que responderam com gás lacrimogêneo.
Entre os feridos estava o fotógrafo sírio Ameer al Habi, que é colaborador da AFP.
Segundo a polícia 62 agentes ficaram feridos nas manifestações e 81 pessoas foram detidas. O ministro do Interior, Gerald Darmanin, disse que a violência nos protestos era "inaceitável".
Quatro policiais foram presos pelo espancamento de Zecler, e três deles estão sendo investigados especificamente pelo uso de violência racial e por terem feito declarações falsas.
Após serem interrogados pela Corregedoria Geral da Polícia Nacional (IGPN) eles foram entregues às autoridades judiciais, que devem decidir os próximos passos, incluindo o eventual indiciamento.
O projeto de lei criminalizaria a publicação de imagens de policiais em serviço se existir a intenção de prejudicar sua "integridade física ou psicológica".
O texto foi aprovado pela Assembleia Nacional, mas ainda precisa da aprovação do Senado.
O debate sobre a controversa lei e a violência policial se tornou uma nova crise para o governo do presidente Emmanuel Macron, que enfrenta a pandemia e suas consequências econômicas, assim como uma série de problemas no cenário internacional.
Macron disse na sexta-feira que as imagens das agressões de Zecler "nos envergonham" e pediu ao governo francês que apresente propostas para "lutar contra a discriminação".
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Quatro policiais franceses compareceram à justiça neste domingo (29), acusados de terem espancado e insultado um produtor de música negro, um incidente que revoltou a França e intensificou o debate sobre a controversa nova legislação de segurança.
Dezenas de milhares de pessoas protestaram em toda a França no sábado contra um projeto de lei de segurança, que restringiria o direito da imprensa de publicar os rostos dos polícias em serviço.
Em Paris, a manifestação terminou com confrontos.
O espancamento do produtor musical Michel Zecler, revelada em um vídeo publicado na semana passada, tem provocado intensas críticas à polícia na França, acusada de racismo institucionalizado e marginalizar negros e árabes.
Em Paris as manifestações terminaram com o incêndio de um bar-restaurante, assim como de vários carros, Os manifestantes lançaram pedras contra as forças de segurança, que responderam com gás lacrimogêneo.
Entre os feridos estava o fotógrafo sírio Ameer al Habi, que é colaborador da AFP.
Segundo a polícia 62 agentes ficaram feridos nas manifestações e 81 pessoas foram detidas. O ministro do Interior, Gerald Darmanin, disse que a violência nos protestos era "inaceitável".
Quatro policiais foram presos pelo espancamento de Zecler, e três deles estão sendo investigados especificamente pelo uso de violência racial e por terem feito declarações falsas.
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Macron disse na sexta-feira que as imagens das agressões de Zecler "nos envergonham" e pediu ao governo francês que apresente propostas para "lutar contra a discriminação".