TeleSur - Os Carabineros reprimiram vários protestos ocorridos na véspera em Santiago do Chile contra o presidente Sebastián Piñera, que foi indiciado em um caso de corrupção, depois que se tornou conhecida a investigação jornalística denominada Pandora Papers.

Quase dois anos após o surto social no Chile, carros das forças especiais atacaram os manifestantes que tentavam chegar à agora chamada Plaza de la Dignidad.

A população pediu a destituição do presidente Piñera por corrupção e violações de direitos humanos, entre outras demandas.

Os manifestantes exibiram uma tela gigantesca no setor da Plaza de la Dignidad com a mensagem "Chega de corrupção em nossas terras, saia Piñera."


Pessoal do Controle da Ordem Pública dos Carabineros (polícia militar) chegou ao local para dispersar os manifestantes que interrompiam o trânsito, usando carros spray e bombas de gás lacrimogêneo.

O Consórcio Internacional de Jornalistas Investigativos publicou uma investigação conhecida como Pandora Papers, na qual acusam diferentes líderes mundiais de esconderem suas fortunas para evitar o pagamento de impostos em seus respectivos países.
 
Foi demonstrado que em 2010, durante o exercício de seu primeiro mandato (2010-2014), as empresas de Piñera venderam a propriedade de um dos mais importantes e ambiciosos projetos de mineração dos últimos tempos no país, Minera Dominga, em uma transação realizada no território das Ilhas Virgens Britânicas, um paraíso fiscal.