array(31) {
["id"]=>
int(171352)
["title"]=>
string(78) "Papa faz apelo após EUA atacar Irã: ‘A guerra não resolve os problemas’"
["content"]=>
string(6365) "PEDIDO DE PAZ
Diante da escalada violenta no Oriente Médio, o Papa Leão XIV fez neste domingo (22/6) um apelo urgente à comunidade internacional, pedindo que cesse imediatamente a guerra entre Israel e Irã, agora com a entrada oficial dos Estados Unidos no conflito. A declaração foi feita durante a tradicional oração do Angelus, na Praça de São Pedro, no Vaticano, num momento em que o mundo acompanha com tensão os últimos desdobramentos da crise.
Na madrugada deste domingo, os Estados Unidos lançaram um ataque direto contra três instalações nucleares no Irã — em Fordow, Natanz e Isfahan — após dias de intensos confrontos entre Israel e o regime iraniano. O presidente Donald Trump classificou o bombardeio como “muito bem-sucedido” e fez um alerta: “Daqui pra frente haverá paz ou uma tragédia maior para o Irã comparado ao que vimos nos últimos oito dias”.
A ofensiva americana se somou aos ataques de Israel iniciados na noite de 13 de junho, quando Tel Aviv lançou uma poderosa ofensiva contra a infraestrutura nuclear iraniana, matando cientistas de alto escalão, destruindo radares e bases de mísseis, e eliminando lideranças militares, utilizando drones e aviões de guerra que já estavam previamente infiltrados no país. Desde então, o Irã vem respondendo com ataques de mísseis contra território israelense. O bombardeio entre os dois países segue intenso.
“Sucedem-se notícias alarmantes vindas do Oriente Médio, especialmente do Irã. Neste cenário dramático, que inclui Israel e Palestina, leva ao risco de cair no esquecimento o sofrimento quotidiano da população, especialmente em Gaza e em outros territórios, onde a urgência de um adequado apoio humanitário se torna cada vez mais urgente”, alertou o papa.
O papa Leão XIV marcou a data para a canonização do primeiro santo católico da geração millennial. Carlo Acutis será reconhecido oficialmente como santo no dia 7 de setembro.
O pontífice denunciou o impacto humano da guerra, lamentando que o barulho das armas e os discursos de ódio abafem o clamor legítimo da humanidade por paz. “Hoje, mais do que nunca, a humanidade clama e invoca a paz. É um grito que exige responsabilidade e razão, e não deve ser sufocado pelo fragor das armas e por palavras retóricas que incitam ao conflito”, continuou.
Em sua fala, Leão XIV também responsabilizou a comunidade internacional, lembrando que todos os líderes globais — independentemente de suas posições geográficas ou políticas — têm um dever moral de impedir o avanço do conflito. “Cada membro da comunidade internacional tem uma responsabilidade moral: deter a tragédia da guerra, antes que ela se torne um precipício irreparável. Não existem conflitos ‘distantes’ quando a dignidade humana está em jogo”, afirmou.
“A guerra não resolve os problemas, mas os amplifica e produz feridas profundas na história dos povos, que levam gerações para cicatrizar. Nenhuma vitória armada poderá compensar a dor das mães, o medo das crianças, o futuro roubado”, disse. O Papa finalizou seu apelo pedindo que a diplomacia substitua a violência, e que os Estados escolham construir a paz com ações concretas. “Que a diplomacia faça silenciar as armas! Que as Nações moldem seu futuro com obras de paz, não com violência e conflitos sangrentos!”, rogou.
Um apelo à consciência global
A fala do Papa ocorre em um momento crítico. Além do avanço militar, cresce a preocupação humanitária com a população civil em áreas como Gaza, que já enfrenta escassez de alimentos, colapso hospitalar e deslocamento forçado. Com a entrada dos EUA na guerra, a escalada ganha uma nova dimensão global.
Desde o início da crise, especialistas vêm alertando para o risco de regionalização do conflito, com possível envolvimento de aliados como o Hezbollah, a Síria, e potências ocidentais. Após o apelo pela paz, o Papa dirigiu uma saudação especial aos fiéis reunidos na Praça São Pedro, com destaque para os líderes políticos e municipais.
Ele também se referiu às celebrações de Corpus Christi em várias partes do mundo, com gratidão às manifestações de fé e arte popular.
"
["author"]=>
string(30) "Maria Dulce Miranda /em.com.br"
["user"]=>
NULL
["image"]=>
array(6) {
["id"]=>
int(627891)
["filename"]=>
string(13) "papaapela.jpg"
["size"]=>
string(6) "111511"
["mime_type"]=>
string(10) "image/jpeg"
["anchor"]=>
NULL
["path"]=>
string(0) ""
}
["image_caption"]=>
string(88) " Papa Leão XIV fez apelo pelo fim do conflito no Oriente Médio /crédito: Vatican News"
["categories_posts"]=>
NULL
["tags_posts"]=>
array(0) {
}
["active"]=>
bool(true)
["description"]=>
string(222) "Leão XIV pediu para que a comunidade internacional pare imediatamente a guerra entre Israel e Irã; Donlad Trump ordenou ataque dos EUA a instalações nucleares
"
["author_slug"]=>
string(29) "maria-dulce-miranda-em-com-br"
["views"]=>
int(69)
["images"]=>
NULL
["alternative_title"]=>
string(0) ""
["featured"]=>
bool(true)
["position"]=>
int(0)
["featured_position"]=>
int(0)
["users"]=>
NULL
["groups"]=>
NULL
["author_image"]=>
NULL
["thumbnail"]=>
NULL
["slug"]=>
string(68) "papa-faz-apelo-apos-eua-atacar-ira-a-guerra-nao-resolve-os-problemas"
["categories"]=>
array(1) {
[0]=>
array(9) {
["id"]=>
int(428)
["name"]=>
string(13) "Internacional"
["description"]=>
NULL
["image"]=>
NULL
["color"]=>
string(7) "#a80000"
["active"]=>
bool(true)
["category_modules"]=>
NULL
["category_models"]=>
NULL
["slug"]=>
string(13) "internacional"
}
}
["category"]=>
array(9) {
["id"]=>
int(428)
["name"]=>
string(13) "Internacional"
["description"]=>
NULL
["image"]=>
NULL
["color"]=>
string(7) "#a80000"
["active"]=>
bool(true)
["category_modules"]=>
NULL
["category_models"]=>
NULL
["slug"]=>
string(13) "internacional"
}
["tags"]=>
NULL
["created_at"]=>
object(DateTime)#539 (3) {
["date"]=>
string(26) "2025-06-22 13:34:16.000000"
["timezone_type"]=>
int(3)
["timezone"]=>
string(13) "America/Bahia"
}
["updated_at"]=>
object(DateTime)#546 (3) {
["date"]=>
string(26) "2025-06-22 13:34:35.000000"
["timezone_type"]=>
int(3)
["timezone"]=>
string(13) "America/Bahia"
}
["published_at"]=>
string(25) "2025-06-22T13:30:00-03:00"
["group_permissions"]=>
array(4) {
[0]=>
int(1)
[1]=>
int(4)
[2]=>
int(2)
[3]=>
int(3)
}
["image_path"]=>
string(14) "/papaapela.jpg"
}
PEDIDO DE PAZ
Diante da escalada violenta no Oriente Médio, o Papa Leão XIV fez neste domingo (22/6) um apelo urgente à comunidade internacional, pedindo que cesse imediatamente a guerra entre Israel e Irã, agora com a entrada oficial dos Estados Unidos no conflito. A declaração foi feita durante a tradicional oração do Angelus, na Praça de São Pedro, no Vaticano, num momento em que o mundo acompanha com tensão os últimos desdobramentos da crise.
Na madrugada deste domingo, os Estados Unidos lançaram um ataque direto contra três instalações nucleares no Irã — em Fordow, Natanz e Isfahan — após dias de intensos confrontos entre Israel e o regime iraniano. O presidente Donald Trump classificou o bombardeio como “muito bem-sucedido” e fez um alerta: “Daqui pra frente haverá paz ou uma tragédia maior para o Irã comparado ao que vimos nos últimos oito dias”.
A ofensiva americana se somou aos ataques de Israel iniciados na noite de 13 de junho, quando Tel Aviv lançou uma poderosa ofensiva contra a infraestrutura nuclear iraniana, matando cientistas de alto escalão, destruindo radares e bases de mísseis, e eliminando lideranças militares, utilizando drones e aviões de guerra que já estavam previamente infiltrados no país. Desde então, o Irã vem respondendo com ataques de mísseis contra território israelense. O bombardeio entre os dois países segue intenso.
“Sucedem-se notícias alarmantes vindas do Oriente Médio, especialmente do Irã. Neste cenário dramático, que inclui Israel e Palestina, leva ao risco de cair no esquecimento o sofrimento quotidiano da população, especialmente em Gaza e em outros territórios, onde a urgência de um adequado apoio humanitário se torna cada vez mais urgente”, alertou o papa.
O papa Leão XIV marcou a data para a canonização do primeiro santo católico da geração millennial. Carlo Acutis será reconhecido oficialmente como santo no dia 7 de setembro.
O pontífice denunciou o impacto humano da guerra, lamentando que o barulho das armas e os discursos de ódio abafem o clamor legítimo da humanidade por paz. “Hoje, mais do que nunca, a humanidade clama e invoca a paz. É um grito que exige responsabilidade e razão, e não deve ser sufocado pelo fragor das armas e por palavras retóricas que incitam ao conflito”, continuou.
Em sua fala, Leão XIV também responsabilizou a comunidade internacional, lembrando que todos os líderes globais — independentemente de suas posições geográficas ou políticas — têm um dever moral de impedir o avanço do conflito. “Cada membro da comunidade internacional tem uma responsabilidade moral: deter a tragédia da guerra, antes que ela se torne um precipício irreparável. Não existem conflitos ‘distantes’ quando a dignidade humana está em jogo”, afirmou.
“A guerra não resolve os problemas, mas os amplifica e produz feridas profundas na história dos povos, que levam gerações para cicatrizar. Nenhuma vitória armada poderá compensar a dor das mães, o medo das crianças, o futuro roubado”, disse. O Papa finalizou seu apelo pedindo que a diplomacia substitua a violência, e que os Estados escolham construir a paz com ações concretas. “Que a diplomacia faça silenciar as armas! Que as Nações moldem seu futuro com obras de paz, não com violência e conflitos sangrentos!”, rogou.
Um apelo à consciência global
A fala do Papa ocorre em um momento crítico. Além do avanço militar, cresce a preocupação humanitária com a população civil em áreas como Gaza, que já enfrenta escassez de alimentos, colapso hospitalar e deslocamento forçado. Com a entrada dos EUA na guerra, a escalada ganha uma nova dimensão global.
Desde o início da crise, especialistas vêm alertando para o risco de regionalização do conflito, com possível envolvimento de aliados como o Hezbollah, a Síria, e potências ocidentais. Após o apelo pela paz, o Papa dirigiu uma saudação especial aos fiéis reunidos na Praça São Pedro, com destaque para os líderes políticos e municipais.
Ele também se referiu às celebrações de Corpus Christi em várias partes do mundo, com gratidão às manifestações de fé e arte popular.