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string(3884) "A fome extrema está se intensificando em 13 pontos críticos do mundo, com Gaza, Sudão, Sudão do Sul, Haiti e Mali sob risco imediato de fome sem intervenção humanitária urgente, alertou nesta segunda-feira (16) um relatório conjunto das Nações Unidas. O estudo Pontos Críticos de Fome, da Organização das Nações Unidas para Agricultura e Alimentação (FAO) e do Programa Mundial de Alimentos (PMA), atribuiu conflitos, choques econômicos e riscos climáticos às condições nas áreas mais afetadas.
"Este relatório é um alerta vermelho. Sabemos onde a fome está aumentando e sabemos quem está em risco", disse a diretora executiva do PMA, Cindy McCain. "Sem financiamento e acesso, não podemos salvar vidas."
O relatório prevê crises alimentares nos próximos cinco meses e solicitou investimentos e ajuda para garantir a entrega da ajuda, que, conforme o documento, estava sendo prejudicada pela insegurança e pela falta de financiamento. Para que a fome seja declarada, pelo menos 20% da população de uma área deve estar sofrendo extrema escassez de alimentos, com 30% das crianças gravemente desnutridas e duas pessoas em cada 10 mil morrendo diariamente de fome ou desnutrição e doenças.
No Sudão, onde a fome foi confirmada em 2024, espera-se que a crise persista devido ao conflito e ao deslocamento, com quase 25 milhões de pessoas em risco. O Sudão do Sul, atingido por inundações e instabilidade política, pode ver até 7,7 milhões de pessoas em crise, com 63 mil em condições semelhantes à fome, segundo o relatório.
Em Gaza, as contínuas operações militares e o bloqueio de Israel deixaram toda a população de 2,1 milhões de pessoas enfrentando insegurança alimentar aguda, com quase meio milhão em risco de fome até o final de setembro, diz o relatório.
No Haiti, a crescente violência de gangues deslocou milhares de pessoas, com 8,4 mil já enfrentando fome catastrófica, enquanto no Mali o conflito e os altos preços dos grãos colocaram 2,6 mil pessoas em risco de fome até o final de agosto.
Outros países de grande preocupação são Iêmen, República Democrática do Congo, Mianmar e Nigéria. "Proteger as fazendas e os animais das pessoas para garantir que elas possam continuar produzindo alimentos onde estão, mesmo nas condições mais difíceis e adversas, não é apenas urgente -- é essencial", disse o diretor-geral da FAO, Qu Dongyu.
Alguns países, como Etiópia, Quênia e Líbano, mostraram melhorias e foram removidos da lista de Pontos Críticos de Fome da FAO e do PMA.
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"Este relatório é um alerta vermelho. Sabemos onde a fome está aumentando e sabemos quem está em risco", disse a diretora executiva do PMA, Cindy McCain. "Sem financiamento e acesso, não podemos salvar vidas."
O relatório prevê crises alimentares nos próximos cinco meses e solicitou investimentos e ajuda para garantir a entrega da ajuda, que, conforme o documento, estava sendo prejudicada pela insegurança e pela falta de financiamento. Para que a fome seja declarada, pelo menos 20% da população de uma área deve estar sofrendo extrema escassez de alimentos, com 30% das crianças gravemente desnutridas e duas pessoas em cada 10 mil morrendo diariamente de fome ou desnutrição e doenças.
No Sudão, onde a fome foi confirmada em 2024, espera-se que a crise persista devido ao conflito e ao deslocamento, com quase 25 milhões de pessoas em risco. O Sudão do Sul, atingido por inundações e instabilidade política, pode ver até 7,7 milhões de pessoas em crise, com 63 mil em condições semelhantes à fome, segundo o relatório.
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No Haiti, a crescente violência de gangues deslocou milhares de pessoas, com 8,4 mil já enfrentando fome catastrófica, enquanto no Mali o conflito e os altos preços dos grãos colocaram 2,6 mil pessoas em risco de fome até o final de agosto.
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