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A Organização das Nações Unidas (ONU) comunicou que calcula aproximadamente 37 milhões de toneladas de detritos e escombros na Faixa de Gaza. "Estimamos 37 milhões de toneladas de detritos, ou seja, cerca de 300 quilos de detritos por metro quadrado em Gaza. Seriam necessários 14 anos para a desminagem", disse Pehr Lodhammar, da agência do Serviço de Ação Antiminas das Nações Unidas responsável pela desminagem (UNMAS).
Lodhammar afirmou que as munições não deflagradas estão misturadas com os escombros, o que torna a tarefa muito mais difícil. "Pelo menos 10% das munições disparadas durante um conflito não explodem, constituindo assim uma ameaça duradoura para as pessoas e equipes responsáveis pelas buscas para recuperar os corpos das vítimas, assim como para os trabalhadores envolvidos na limpeza dos escombros”, explicou.
O representante da UNMAS contou que o Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento (PNUD) e organizações não-governamentais se reuniu recentemente em Amã, na Jordânia, para discutir o melhor modo para lidar com estes escombros misturados com explosivos. Entre eles se incluem engenhos explosivos como granadas, minas ou outro tipo de munições por detonar. “O objetivo é nos prepararmos para o que pode ocorrer e para uma intervenção em Gaza", apontou.
A Agência da ONU aos Refugiados Palestinos (UNRWA) também alertou para o impacto da acumulação de resíduos na saúde de quem permanece na Faixa de Gaza. “Os resíduos continuam se acumulando e a água corrente é escassa. À medida que o tempo aquece, o risco de propagação de doenças aumenta na em Gaza”, avisa a agência, que acrescentou que os serviços da UNRWA são essenciais, mas não são possíveis sem acesso.
A operação militar de Israel na Faixa de Gaza reduziu a maior parte do território a escombros, na estreita parcela de terra que é uma das zonas mais densamente povoada no mundo. A maioria da população ficou desalojada, sem condições mínimas de habitação e enfrenta agora sérios riscos de fome e doenças.
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Lodhammar afirmou que as munições não deflagradas estão misturadas com os escombros, o que torna a tarefa muito mais difícil. "Pelo menos 10% das munições disparadas durante um conflito não explodem, constituindo assim uma ameaça duradoura para as pessoas e equipes responsáveis pelas buscas para recuperar os corpos das vítimas, assim como para os trabalhadores envolvidos na limpeza dos escombros”, explicou.
O representante da UNMAS contou que o Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento (PNUD) e organizações não-governamentais se reuniu recentemente em Amã, na Jordânia, para discutir o melhor modo para lidar com estes escombros misturados com explosivos. Entre eles se incluem engenhos explosivos como granadas, minas ou outro tipo de munições por detonar. “O objetivo é nos prepararmos para o que pode ocorrer e para uma intervenção em Gaza", apontou.
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