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A Organização Mundial da Saúde (OMS) relatou 24 casos de hepatite A e milhares de casos de icterícia, provavelmente ligados à propagação da infecção viral do fígado na Faixa de Gaza.
“As condições de vida desumanas, com quase nenhuma água potável, e sem possibilidade de manter os ambientes limpos permitirão que a hepatite A se espalhe ainda mais”, disse o chefe da OMS, Tedros Adhanom Ghebreyesus, na rede social X.
Ghebreyesus também alertou que a capacidade de diagnosticar doenças continua extremamente limitada e que a crise humanitária se agrava devido à escassez de alimentos, de água potável e de combustível. A maior parte das instalações médicas também está desativada e a falta de higiene e a sobrelotação estão disseminando epidemias entre os civis.
Também cerca de 800 mil habitantes de Gaza permanecem na região norte do enclave, praticamente sem acesso a alimentos ou a assistência básica, o que levou a ONG Crescente Vermelho a apelar pela criação de "um corredor humanitário".
Mas, o número de pessoas deslocadas internamente é estimado em dois milhões, sendo que mais de um milhão das quais estão concentradas na zona de Rafah, no sul, perto da fronteira com o Egito.
A guerra entre Israel e o Hamas desde o ataque de 07 de outubro matou 1.200 pessoas em território israelita e fez pelo menos 240 reféns. Já a operação militar israelita em Gaza, de acordo com o mais recente balanço do Ministério da Saúde do enclave, contabiliza 24.762 palestinos mortos e 62.108 feridos.
Corte de comunicação
A Faixa de Gaza ainda sofre a mais longa interrupção de comunicações e internet a partir do começo do conflito. Esta situação tem aumentando ainda os desafios enfrentados pelas equipes de saúde para prestar serviços e chegar aos feridos o mais rapidamente possível. Segundo a agência de notícias Wafa, a interrupção das comunicações e dos serviços de internet em Gaza entrou no oitavo dia e é a mais longa desde o início da operação israelita em Gaza.
Na sexta-feira passada, as duas principais companhias telefônicas e de internet palestinas, Paltel e Oredoo, comunicaram a suspensão total do serviço em Gaza, por causa da intensidade da ofensiva israelita. "As principais linhas das empresas de telecomunicações e de internet foram repetidamente danificadas, o que levou à cessação de todos os nossos serviços no sul e no centro da Faixa de Gaza", declarou na semana passada a Oredoo, cujo serviço ainda está parcialmente operacional no norte.
No entanto, o vice-presidente da Autoridade Reguladora das Comunicações, Ihab Sobeih, indicou que as linhas estão completamente cortadas no centro e no sul do enclave. A empresa Paltel, que presta serviços na zona, não pode reparar os danos nas instalações devido à falta de estradas seguras, à dificuldade de deslocação em consequência da destruição das estradas e a escassez de peças de substituição. "As equipes técnicas foram expostas a ataques diretos durante o trabalho e, na semana passada, dois funcionários foram mortos quando faziam reparação na zona de Khan Younis”, disse Sobeih.
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A Organização Mundial da Saúde (OMS) relatou 24 casos de hepatite A e milhares de casos de icterícia, provavelmente ligados à propagação da infecção viral do fígado na Faixa de Gaza.
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Ghebreyesus também alertou que a capacidade de diagnosticar doenças continua extremamente limitada e que a crise humanitária se agrava devido à escassez de alimentos, de água potável e de combustível. A maior parte das instalações médicas também está desativada e a falta de higiene e a sobrelotação estão disseminando epidemias entre os civis.
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Mas, o número de pessoas deslocadas internamente é estimado em dois milhões, sendo que mais de um milhão das quais estão concentradas na zona de Rafah, no sul, perto da fronteira com o Egito.
A guerra entre Israel e o Hamas desde o ataque de 07 de outubro matou 1.200 pessoas em território israelita e fez pelo menos 240 reféns. Já a operação militar israelita em Gaza, de acordo com o mais recente balanço do Ministério da Saúde do enclave, contabiliza 24.762 palestinos mortos e 62.108 feridos.
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A Faixa de Gaza ainda sofre a mais longa interrupção de comunicações e internet a partir do começo do conflito. Esta situação tem aumentando ainda os desafios enfrentados pelas equipes de saúde para prestar serviços e chegar aos feridos o mais rapidamente possível. Segundo a agência de notícias Wafa, a interrupção das comunicações e dos serviços de internet em Gaza entrou no oitavo dia e é a mais longa desde o início da operação israelita em Gaza.
Na sexta-feira passada, as duas principais companhias telefônicas e de internet palestinas, Paltel e Oredoo, comunicaram a suspensão total do serviço em Gaza, por causa da intensidade da ofensiva israelita. "As principais linhas das empresas de telecomunicações e de internet foram repetidamente danificadas, o que levou à cessação de todos os nossos serviços no sul e no centro da Faixa de Gaza", declarou na semana passada a Oredoo, cujo serviço ainda está parcialmente operacional no norte.
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