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O Ministério da Saúde de Gaza, controlado pelo Hamas, informou que pelo menos 10.328 palestinos já morreram no território desde o inicio do conflito e que há mais de 24 mil feridos. Entre os mortos estão cerca de 4.237 crianças, em consequência dos bombardeios israelitas. Especialistas explicam que o elevado índice de crianças mortas é embasado pelos dados do The Wordln Fact Book, produzido pela CIA, agência de inteligência norte-americana, que aponta a população de Gaza entre as mais jovens do mundo, onde quase metade dos habitantes tem até 17 anos. Sendo ainda uma das regiões mais densamente povoadas, com uma média de 5829 pessoas por quilômetro quadrado.
Por seu lado, o exército israelita declarou que, nas últimas horas, tinha atacado dezenas de posições de lançamento de foguetes. "Esta noite, utilizando armas de precisão, as forças do exército atacaram alvos da organização terrorista Hamas", adiantou, apos ter confirmado, no último domingo, que tinha conseguido dividir a Faixa de Gaza em duas através da ofensiva terrestre. As Forças de Defesa de Israel apelam repetidamente aos habitantes de Gaza para que se dirijam ao sul, embora a maioria dos palestinos garanta que não existe território seguro no enclave. Dentre os israelenses, há aproximadamente 1,4 mil mortos e 5,4 mil feridos, de acordo com as autoridades locais.
Já a agência de notícias WAFA publicou que nesta madrugada aproximadamente 50 pessoas morreram, e houve 25 ataques a edifícios na cidade de Rafah, ao sul de Gaza, que faz fronteira com o Egito. Um jornalista palestino da WAFA morreu hoje juntamente com 42 familiares num bombardeio israelita que atingiu a sua casa na cidade de Gaza. Trata-se de Mohamad Abu Hasira, que morreu com os filhos, irmãos e outros familiares na casa atingida pelo exército israelita, perto do porto da cidade de Gaza, de acordo com a agência espanhola Europa Press. O Comitê para a Proteção dos Jornalistas (CPJ) comunicou que pelo menos 37 jornalistas, sendo 32 palestinos, quatro israelitas e um libanês, foram mortos desde o início da guerra entre Israel e o Hamas.
Além disso, 12 pessoas foram mortas e cerca de 30 ficaram feridas na cidade de Khan Younis, no sul da Faixa de Gaza, assim como existem dezenas de desaparecidos sob os escombros. A agência informou ainda que as ofensivas do exército israelita atacaram casas, estradas, escolas e outras infraestruturas no bairro de Tal al Haua, no norte da Cidade de Gaza, não havendo até ao momento um número específico de vítimas.
A Organização Mundial de Saúde (OMS) comunicou que 16 profissionais de saúde morreram na Faixa de Gaza, e acrescentou que há inúmeras pessoas sendo operadas sem anestesia, incluindo casos de amputações. "Pelo menos 16 profissionais de saúde morreram enquanto cumpriam a sua missão e tratavam daqueles que estavam feridos ou doentes. Estas são pessoas que mantêm o sistema de saúde em funcionamento graças à dedicação", disse o porta-voz da OMS, Christian Lindmeier.
O alto-comissário da ONU para os Direitos Humanos, Volker Türk, anunciou que vai dar início a uma visita de cinco dias ao Oriente Médio, com o objetivo de tentar conter a escalada de violência na Faixa de Gaza. “Tem sido um mês inteiro de carnificina, de sofrimento incessante, destruição, ultraje e desespero. As violações aos direitos humanos são as raízes desta escalada e são os direitos humanos também que têm um papel central em encontrar uma saída desta espiral de dor”, afirmou Türk.
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O Ministério da Saúde de Gaza, controlado pelo Hamas, informou que pelo menos 10.328 palestinos já morreram no território desde o inicio do conflito e que há mais de 24 mil feridos. Entre os mortos estão cerca de 4.237 crianças, em consequência dos bombardeios israelitas. Especialistas explicam que o elevado índice de crianças mortas é embasado pelos dados do The Wordln Fact Book, produzido pela CIA, agência de inteligência norte-americana, que aponta a população de Gaza entre as mais jovens do mundo, onde quase metade dos habitantes tem até 17 anos. Sendo ainda uma das regiões mais densamente povoadas, com uma média de 5829 pessoas por quilômetro quadrado.
Por seu lado, o exército israelita declarou que, nas últimas horas, tinha atacado dezenas de posições de lançamento de foguetes. "Esta noite, utilizando armas de precisão, as forças do exército atacaram alvos da organização terrorista Hamas", adiantou, apos ter confirmado, no último domingo, que tinha conseguido dividir a Faixa de Gaza em duas através da ofensiva terrestre. As Forças de Defesa de Israel apelam repetidamente aos habitantes de Gaza para que se dirijam ao sul, embora a maioria dos palestinos garanta que não existe território seguro no enclave. Dentre os israelenses, há aproximadamente 1,4 mil mortos e 5,4 mil feridos, de acordo com as autoridades locais.
Já a agência de notícias WAFA publicou que nesta madrugada aproximadamente 50 pessoas morreram, e houve 25 ataques a edifícios na cidade de Rafah, ao sul de Gaza, que faz fronteira com o Egito. Um jornalista palestino da WAFA morreu hoje juntamente com 42 familiares num bombardeio israelita que atingiu a sua casa na cidade de Gaza. Trata-se de Mohamad Abu Hasira, que morreu com os filhos, irmãos e outros familiares na casa atingida pelo exército israelita, perto do porto da cidade de Gaza, de acordo com a agência espanhola Europa Press. O Comitê para a Proteção dos Jornalistas (CPJ) comunicou que pelo menos 37 jornalistas, sendo 32 palestinos, quatro israelitas e um libanês, foram mortos desde o início da guerra entre Israel e o Hamas.
Além disso, 12 pessoas foram mortas e cerca de 30 ficaram feridas na cidade de Khan Younis, no sul da Faixa de Gaza, assim como existem dezenas de desaparecidos sob os escombros. A agência informou ainda que as ofensivas do exército israelita atacaram casas, estradas, escolas e outras infraestruturas no bairro de Tal al Haua, no norte da Cidade de Gaza, não havendo até ao momento um número específico de vítimas.
A Organização Mundial de Saúde (OMS) comunicou que 16 profissionais de saúde morreram na Faixa de Gaza, e acrescentou que há inúmeras pessoas sendo operadas sem anestesia, incluindo casos de amputações. "Pelo menos 16 profissionais de saúde morreram enquanto cumpriam a sua missão e tratavam daqueles que estavam feridos ou doentes. Estas são pessoas que mantêm o sistema de saúde em funcionamento graças à dedicação", disse o porta-voz da OMS, Christian Lindmeier.
O alto-comissário da ONU para os Direitos Humanos, Volker Türk, anunciou que vai dar início a uma visita de cinco dias ao Oriente Médio, com o objetivo de tentar conter a escalada de violência na Faixa de Gaza. “Tem sido um mês inteiro de carnificina, de sofrimento incessante, destruição, ultraje e desespero. As violações aos direitos humanos são as raízes desta escalada e são os direitos humanos também que têm um papel central em encontrar uma saída desta espiral de dor”, afirmou Türk.