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string(63) "Na categoria 3, Furacão Fiona segue para Ilhas Turcas e Caicos"
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Com ventos máximos de quase 185 quilômetros por hora, já provoca condições de ciclone no território britânico ultramarino e deve se fortalecer ainda mais, disse o Centro Nacional de Furacões dos Estados Unidos (NHC, na sigla em inglês).
"As fortes chuvas em torno do centro de Fiona vão impactar as Ilhas Turcas e Caicos esta tarde, com inundações contínuas que oferecem risco à vida", afirmou o NHC em seu boletim, acrescentando que a tempestade deve passar próximo à cadeia de ilhas em questão de horas.
Até agora, Fiona deixou dois mortos: um homem, cuja casa foi arrasada no território francês de Guadalupe; e outro, na República Dominicana, morto enquanto derrubava uma árvore para se proteger da tempestade.
O presidente da República Dominicana, Luis Abinader, declarou três províncias do leste como zonas de desastre: La Altagracia, que abriga o popular balneário de Punta Cana; El Seibo; e Hato Mayor.
Várias estradas foram inundadas, ou bloqueadas pela queda de árvores, ou de postes de luz nos arredores de Punta Cana, o que deixou a localidade sem energia. Imagens da imprensa local mostraram moradores da cidade litorânea de Higuey com água até a cintura, tentando salvar seus pertences pessoais.
O NHC disse que "chuvas fortes e inundações repentinas localizadas que põem a vida em risco" continuarão nesta terça-feira em áreas da República Dominicana.
Enquanto isso, o presidente americano, Joe Biden, declarou estado de emergência em Porto Rico, o que autoriza a Agência Federal de Gestão de Emergências a fornecer assistência ao território livre associado aos Estados Unidos. O território foi atingido pela tempestade no domingo (18).
O governador Pedro Pierluisi disse que a tempestade causou danos catastróficos desde domingo, com algumas áreas enfrentando mais de 760 milímetros de chuva.
Inundações 'sem precedentes'
Em Porto Rico, Fiona causou deslizamentos de terra, bloqueou estradas e derrubou árvores, linhas de energia e pontes, relatou Pierluisi.
Um homem morreu como consequência indireta do apagão, ao morrer queimado, enquanto tentava abastecer seu gerador, conforme as autoridades.
Ontem à tarde, Nelly Marrero voltou para sua casa em Toa Baja, no norte de Porto Rico, para limpar a lama que se acumulou no interior.
"Graças a Deus tenho água e comida", disse ela por telefone à AFP.
Há cinco anos, quando o furacão Maria atingiu a ilha, Marrero perdeu tudo.
Fiona deixou sem energia grande parte de Porto Rico, uma ilha de três milhões de habitantes. De acordo com o governador, a energia foi restaurada para alguns clientes na segunda-feira.
As autoridades locais também informaram que o furacão deixou cerca de 800.000 pessoas sem água potável, como resultado da falta de energia e do transbordamento de rios.
Depois de anos de problemas financeiros e de recessão, em 2017, Porto Rico declarou quebra, a maior já anunciada por uma administração local dos Estados Unidos. Mais tarde, neste mesmo ano, o duplo golpe de dois furacões, Irma e Maria, aprofundou a miséria e devastou a rede elétrica da ilha, que há anos sofre grandes problemas de infraestrutura.
A rede foi privatizada em junho de 2021 em um esforço para resolver a ocorrência de apagões, mas o problema persiste. No início deste ano, por exemplo, toda ilha ficou sem luz.
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Até agora, Fiona deixou dois mortos: um homem, cuja casa foi arrasada no território francês de Guadalupe; e outro, na República Dominicana, morto enquanto derrubava uma árvore para se proteger da tempestade.
O presidente da República Dominicana, Luis Abinader, declarou três províncias do leste como zonas de desastre: La Altagracia, que abriga o popular balneário de Punta Cana; El Seibo; e Hato Mayor.
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O NHC disse que "chuvas fortes e inundações repentinas localizadas que põem a vida em risco" continuarão nesta terça-feira em áreas da República Dominicana.
Enquanto isso, o presidente americano, Joe Biden, declarou estado de emergência em Porto Rico, o que autoriza a Agência Federal de Gestão de Emergências a fornecer assistência ao território livre associado aos Estados Unidos. O território foi atingido pela tempestade no domingo (18).
O governador Pedro Pierluisi disse que a tempestade causou danos catastróficos desde domingo, com algumas áreas enfrentando mais de 760 milímetros de chuva.
Inundações 'sem precedentes'
Em Porto Rico, Fiona causou deslizamentos de terra, bloqueou estradas e derrubou árvores, linhas de energia e pontes, relatou Pierluisi.
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Ontem à tarde, Nelly Marrero voltou para sua casa em Toa Baja, no norte de Porto Rico, para limpar a lama que se acumulou no interior.
"Graças a Deus tenho água e comida", disse ela por telefone à AFP.
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Fiona deixou sem energia grande parte de Porto Rico, uma ilha de três milhões de habitantes. De acordo com o governador, a energia foi restaurada para alguns clientes na segunda-feira.
As autoridades locais também informaram que o furacão deixou cerca de 800.000 pessoas sem água potável, como resultado da falta de energia e do transbordamento de rios.
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A rede foi privatizada em junho de 2021 em um esforço para resolver a ocorrência de apagões, mas o problema persiste. No início deste ano, por exemplo, toda ilha ficou sem luz.