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string(78) "Mulher é condenada a 34 anos de prisão por usar o Twitter na Arábia Saudita"
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string(2508) "Uma estudante saudita foi condenada a 34 anos de prisão na Arábia Saudita por manter uma conta no Twitter. Na rede social, Salma al-Shehab costumava compartilhar postagens de ativistas. As informações são do jornal britânico The Guardian.
De acordo com o jornal, a mulher, de 34 anos, mora no Reino Unido, onde faz doutorado na Universidade de Leeds. Ela tinha ido passar férias no país natal quando foi detida.
Ela foi acusada de auxiliar pessoas que tentavam criar tumulto e desestabilizar a segurança nacional. Primeiro, ela foi condenada a três anos, mas um recurso foi julgado procedente aumentando a pena para 34 anos. A sentença ainda cabe recurso.
Os relatos dizem que Shehab não era ativista. A conta dela no Twitter tinha 2.597 seguidores e ela compartilhava fotos dos filhos e também alguns posts de dissidentes sauditas que vivem no exílio. "Rejeito a injustiça e apoio os oprimidos... Liberdade para os prisioneiros de consciência e para todos os oprimidos do mundo", disse ela em um dos tuítes.
O Centro do Golfo para os Direitos Humanos (GCHR) condenou a sentença de Salma al-Shehab. "Esta decisão, que não serve à justiça, é na realidade uma mensagem de ameaças e intimidação, enviada pelo príncipe herdeiro Mohammed bin Salman, que agora está no controle do país, a todos os ativistas da Internet que esse será o destino de todos que usam as redes sociais", disse em comunicado.
A condenação ocorre pouco depois que o presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, visitou a Arábia saudita em julho. A visita foi criticada por ativistas de direitos humanos que ressaltaram que a aproximação dos dois países poderia intensificar as violações cometidas pelo país.
A Arábia Saudita tem sido fortemente criticada pelo histórico de desrespeito de direitos humanos. Desde que o príncipe herdeiro Mohammed bin Salman assumiu o poder, muitas pessoas que são declaradamente ativistas foram presas ou condenadas a longas penas de prisão.
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De acordo com o jornal, a mulher, de 34 anos, mora no Reino Unido, onde faz doutorado na Universidade de Leeds. Ela tinha ido passar férias no país natal quando foi detida.
Ela foi acusada de auxiliar pessoas que tentavam criar tumulto e desestabilizar a segurança nacional. Primeiro, ela foi condenada a três anos, mas um recurso foi julgado procedente aumentando a pena para 34 anos. A sentença ainda cabe recurso.
Os relatos dizem que Shehab não era ativista. A conta dela no Twitter tinha 2.597 seguidores e ela compartilhava fotos dos filhos e também alguns posts de dissidentes sauditas que vivem no exílio. "Rejeito a injustiça e apoio os oprimidos... Liberdade para os prisioneiros de consciência e para todos os oprimidos do mundo", disse ela em um dos tuítes.
O Centro do Golfo para os Direitos Humanos (GCHR) condenou a sentença de Salma al-Shehab. "Esta decisão, que não serve à justiça, é na realidade uma mensagem de ameaças e intimidação, enviada pelo príncipe herdeiro Mohammed bin Salman, que agora está no controle do país, a todos os ativistas da Internet que esse será o destino de todos que usam as redes sociais", disse em comunicado.
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A Arábia Saudita tem sido fortemente criticada pelo histórico de desrespeito de direitos humanos. Desde que o príncipe herdeiro Mohammed bin Salman assumiu o poder, muitas pessoas que são declaradamente ativistas foram presas ou condenadas a longas penas de prisão.