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Morreu nesta quarta-feira (27), o francês Jacques Delors, antigo presidente da Comissão Europeia. Delors foi um dos construtores do projeto europeu e era considerado o "pai do euro", se destacando ainda entre a esquerda francesa.
"Morreu esta manhã em sua casa em Paris, enquanto dormia", anunciou sua filha, Martine Aubry, que presidente da Câmara de Lille.
Nascido em 1925 em Paris, o economista e político socialista francês ocupou o cargo de ministro da Economia e Finanças e foi depois presidente da Comissão da Comunidade Econômica Europeia. O longo exercício deste cargo, que durou de 1985 a 1994, ficou marcado pela expansão da Comunidade aos países ibéricos, pela adoção do Ato Único Europeu e pela assinatura do Tratado de Maastricht. Em Bruxelas, Delors ajudou também a compor os contornos da Europa contemporânea, por meio do estabelecimento do mercado único, na assinatura dos acordos de Schengen e do Ato Único Europeu, no lançamento do Programa de intercâmbio de estudantes Erasmus, na reforma da Política Agrícola Comum e no desenvolvimento da União Econômica e Monetária que levaria à criação do euro.
Entre o período 1992-1996, presidiu a Comissão Internacional sobre a educação para o século XXI na UNESCO. Durante a década de 2000, foi Presidente do Conselho de Emprego, de Receitas e da Coesão Social (CERC). Recebeu o título de Doutor Honoris Causa de mais de duas dezenas de universidades, assim como diversos prêmios e distinções.
Em março de 2020, num momento em que os chefes de Estado dos 27 Estados-membros da União Europeia lutavam por alcançar uma resposta conjunta à pandemia de covid-19, Delors apelou a mais solidariedade.
Líderes lamentam morte Delors
“O seu compromisso, os seus ideais e a sua retidão irão sempre inspirar-nos. Saúdo o seu trabalho e a sua memória e compartilho a dor dos seus entes queridos”, disse o presidente francês, Emmanuel Macron.
A presidente do Parlamento Europeu, Roberta Metsola, falou sobre a morte de “um gigante” e lembrou o trabalho para a criação de uma União Europeia forte e ressalvou que o legado de Delors vai continuar a ser sentido no futuro. “Gerações de europeus continuarão a beneficiar do seu legado”, declarou Metsola.
O presidente do Conselho Europeu, Charles Michel, afirmou que Delors transformou a CEE numa “verdadeira” união europeia que teve como base “valores humanistas e uma moeda única”.
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Morreu nesta quarta-feira (27), o francês Jacques Delors, antigo presidente da Comissão Europeia. Delors foi um dos construtores do projeto europeu e era considerado o "pai do euro", se destacando ainda entre a esquerda francesa.
"Morreu esta manhã em sua casa em Paris, enquanto dormia", anunciou sua filha, Martine Aubry, que presidente da Câmara de Lille.
Nascido em 1925 em Paris, o economista e político socialista francês ocupou o cargo de ministro da Economia e Finanças e foi depois presidente da Comissão da Comunidade Econômica Europeia. O longo exercício deste cargo, que durou de 1985 a 1994, ficou marcado pela expansão da Comunidade aos países ibéricos, pela adoção do Ato Único Europeu e pela assinatura do Tratado de Maastricht. Em Bruxelas, Delors ajudou também a compor os contornos da Europa contemporânea, por meio do estabelecimento do mercado único, na assinatura dos acordos de Schengen e do Ato Único Europeu, no lançamento do Programa de intercâmbio de estudantes Erasmus, na reforma da Política Agrícola Comum e no desenvolvimento da União Econômica e Monetária que levaria à criação do euro.
Entre o período 1992-1996, presidiu a Comissão Internacional sobre a educação para o século XXI na UNESCO. Durante a década de 2000, foi Presidente do Conselho de Emprego, de Receitas e da Coesão Social (CERC). Recebeu o título de Doutor Honoris Causa de mais de duas dezenas de universidades, assim como diversos prêmios e distinções.
Em março de 2020, num momento em que os chefes de Estado dos 27 Estados-membros da União Europeia lutavam por alcançar uma resposta conjunta à pandemia de covid-19, Delors apelou a mais solidariedade.
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“O seu compromisso, os seus ideais e a sua retidão irão sempre inspirar-nos. Saúdo o seu trabalho e a sua memória e compartilho a dor dos seus entes queridos”, disse o presidente francês, Emmanuel Macron.
A presidente do Parlamento Europeu, Roberta Metsola, falou sobre a morte de “um gigante” e lembrou o trabalho para a criação de uma União Europeia forte e ressalvou que o legado de Delors vai continuar a ser sentido no futuro. “Gerações de europeus continuarão a beneficiar do seu legado”, declarou Metsola.
O presidente do Conselho Europeu, Charles Michel, afirmou que Delors transformou a CEE numa “verdadeira” união europeia que teve como base “valores humanistas e uma moeda única”.