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string(70) "Milhares de manifestantes protestam contra os Estados Unidos em Bagdá"
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string(4377) "Milhares de apoiadores do poderoso líder xiita Moqtada al-Sadr protestaram nesta sexta-feira (24), em Bagdá, para pedir a expulsão das tropas americanas do Iraque, onde o sentimento antiamericano aumentou nas últimas semanas.
Após a convocação de Moqtada al-Sadr de "uma manifestação pacífica de um milhão de pessoas contra a presença americana", postos de controle foram estabelecidos para garantir a segurança da marcha.
Desde as primeiras horas desta sexta-feira, um dia de oração no mundo muçulmano, milhares de fiéis se reuniram no bairro de Khadriya, aos gritos de "Fora ocupante" e "Sim à soberania".
Em um comunicado lido por um porta-voz, Al-Sadr pediu a retirada das forças americanas, a anulação dos acordos de segurança entre Bagdá e Washington e o fechamento do espaço aéreo iraquiano aos aviões militares americanos.
O líder xiita também pediu ao presidente americano, Donald Trump, que não seja "arrogante".
Várias facções paramilitares iraquianas, como as pró-iranianas da Hashd al-Shaabi, geralmente rivais de Sadr, apoiaram a marcha.
Ao mesmo tempo, o movimento de protesto contra o governo foi retomado nos últimos dias. Os atos haviam perdido fôlego diante do ressurgimento das tensões entre Teerã e Washington, que intervêm no Iraque para estabelecer sua influência.
"Em nome do povo"
O movimento de protesto iniciado em 1º de outubro foi relegado a segundo plano após o assassinato pelos Estados Unidos, em 3 de janeiro, em Bagdá, do general iraniano Qassem Soleimani, enviado de Teerã ao Iraque, e de Abu Mehdi al-Muhandis, seu braço direito iraquiano e número dois da Hashd al-Shaabi. O episódio reavivou o sentimento "antiamericano".
Dois dias depois, o Parlamento iraquiano votou a favor da partida das tropas estrangeiras, incluindo dos 5.200 militares americanos enviados para ajudar os iraquianos na luta contra o extremismo.
As operações da coalizão internacional antijihadista, liderada por Washington, foram suspensas após a morte de Soleimani, e as discussões com Bagdá sobre o futuro das tropas americanas ainda não começaram, de acordo com o coordenador americano da coalizão, James Jeffrey.
Milhares de apoiadores de Moqtada al-Sadr chegaram a Bagdá de ônibus, procedentes de todo país. O bairro de Khadriya está localizado em frente à Zona Verde, na outra margem do rio Tigre. Nesta área de segurança máxima estão localizadas as embaixadas, incluindo a dos Estados Unidos, e a sede do governo iraquiano.
Um opositor de longa data à presença americana no Iraque, Moqtada al-Sadr reativou, após a morte do general Soleimani, sua milícia - o "Exército Mehdi". Este grupo lutou contra soldados americanos durante a ocupação do Iraque entre 2003 e 2011.
Autoproclamado "reformista" depois de apoiar o movimento de contestação, ele também lidera o maior bloco parlamentar, e vários de seus aliados ocupam posições ministeriais.
Esta semana, 12 manifestantes perderam a vida em confrontos com as autoridades, somando 480 mortos desde o início dos protestos contra o governo.
Sob pressão das ruas, o primeiro-ministro iraquiano, Adel Abdel Mahdi, renunciou. Ele continua no cargo, porém, já que os partidos políticos não chegaram a um acordo para designar seu sucessor.
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Após a convocação de Moqtada al-Sadr de "uma manifestação pacífica de um milhão de pessoas contra a presença americana", postos de controle foram estabelecidos para garantir a segurança da marcha.
Desde as primeiras horas desta sexta-feira, um dia de oração no mundo muçulmano, milhares de fiéis se reuniram no bairro de Khadriya, aos gritos de "Fora ocupante" e "Sim à soberania".
Em um comunicado lido por um porta-voz, Al-Sadr pediu a retirada das forças americanas, a anulação dos acordos de segurança entre Bagdá e Washington e o fechamento do espaço aéreo iraquiano aos aviões militares americanos.
O líder xiita também pediu ao presidente americano, Donald Trump, que não seja "arrogante".
Várias facções paramilitares iraquianas, como as pró-iranianas da Hashd al-Shaabi, geralmente rivais de Sadr, apoiaram a marcha.
Ao mesmo tempo, o movimento de protesto contra o governo foi retomado nos últimos dias. Os atos haviam perdido fôlego diante do ressurgimento das tensões entre Teerã e Washington, que intervêm no Iraque para estabelecer sua influência.
"Em nome do povo"
O movimento de protesto iniciado em 1º de outubro foi relegado a segundo plano após o assassinato pelos Estados Unidos, em 3 de janeiro, em Bagdá, do general iraniano Qassem Soleimani, enviado de Teerã ao Iraque, e de Abu Mehdi al-Muhandis, seu braço direito iraquiano e número dois da Hashd al-Shaabi. O episódio reavivou o sentimento "antiamericano".
Dois dias depois, o Parlamento iraquiano votou a favor da partida das tropas estrangeiras, incluindo dos 5.200 militares americanos enviados para ajudar os iraquianos na luta contra o extremismo.
As operações da coalizão internacional antijihadista, liderada por Washington, foram suspensas após a morte de Soleimani, e as discussões com Bagdá sobre o futuro das tropas americanas ainda não começaram, de acordo com o coordenador americano da coalizão, James Jeffrey.
Milhares de apoiadores de Moqtada al-Sadr chegaram a Bagdá de ônibus, procedentes de todo país. O bairro de Khadriya está localizado em frente à Zona Verde, na outra margem do rio Tigre. Nesta área de segurança máxima estão localizadas as embaixadas, incluindo a dos Estados Unidos, e a sede do governo iraquiano.
Um opositor de longa data à presença americana no Iraque, Moqtada al-Sadr reativou, após a morte do general Soleimani, sua milícia - o "Exército Mehdi". Este grupo lutou contra soldados americanos durante a ocupação do Iraque entre 2003 e 2011.
Autoproclamado "reformista" depois de apoiar o movimento de contestação, ele também lidera o maior bloco parlamentar, e vários de seus aliados ocupam posições ministeriais.
Esta semana, 12 manifestantes perderam a vida em confrontos com as autoridades, somando 480 mortos desde o início dos protestos contra o governo.
Sob pressão das ruas, o primeiro-ministro iraquiano, Adel Abdel Mahdi, renunciou. Ele continua no cargo, porém, já que os partidos políticos não chegaram a um acordo para designar seu sucessor.