array(31) {
["id"]=>
int(159970)
["title"]=>
string(72) "Milei recua e congresso aprova seu primeiro projeto do governo argentino"
["content"]=>
string(3444) "Nesta terça-feira, a primeira etapa da votação na Câmara dos Deputados do ‘superpacote’ do presidente argentino, Javier Milei, que tem 232 artigos, foi considerada uma vitória para o governo da Argentina, que há três meses não conseguia a aprovação da chamada Lei Ônibus. A proposta recebeu 142 votos favoráveis dos 129 necessários, 106 contrários e 5 abstenções.
Três meses após ter sido derrotado no Congresso Nacional, Milei voltou a tentar aprovar a Lei, que encolheu dos 654 artigos originais para os 232 atuais. O debate do superpacote foi rebatizado de 'Lei Combe' porque encolheu e é à primeira aprovação de um projeto de Milei no parlamento, onde seu partido, a Liberdade Avança (LLA) não tem maioria. Mas, a aprovação do texto só foi mesmo possível porque o governo recuou em vários dos itens do projeto original, como, por exemplo, o total de empresas a serem privatizadas que passou de 40 para nove.
A lista de privatizações inclui a Aerolíneas Argentinas, o grupo estatal de comunicação Rádio e TV Argentina, a Energia Argentina, entre outros. O objetivo do governo, com o recuo, é enviar um sinal de governabilidade. Depois da votação, realizada apos debates que se iniciaram na véspera e durou toda a madrugada, foram aprovados os artigos que irão garantir maior autonomia para Milei governar sem o Congresso Nacional, que incluem além das privatizações, a reforma trabalhista.
Também após a marcha que reuniu milhares de pessoas em defesa do ensino público, o governo anunciou a liberação de fundos para as universidades. Na última segunda-feira, a ministra do Capital Humano, Sandra Pettovello, que responde pela área da educação, se reuniu com o reitor da Universidade de Buenos Aires (UBA) para garantir que a entidade receberá os fundos correspondentes. A UBA foi um dos principais motores da manifestação da semana passada, que reuniu uma multidão histórica.
Na marcha da semana passada, o governo registrou a primeira grande manifestação contra a sua gestão, com professores, estudantes, ex-estudantes e famílias inteiras em defesa do que é visto como intocável na Argentina, a educação pública. A constituição do país, de 1994, estipula que o ensino público, inclusive universidades, é universal, o que atrai estudantes de outros países, incluindo brasileiros.
Milei havia reduzido em cerca de 30% o envio de recursos públicos para as universidades federais no primeiro trimestre deste ano na comparação com o mesmo período do ano passado. Um dia antes da manifestação, Milei realizou o seu terceiro discurso em cadeia nacional, no qual declarou o primeiro superávit fiscal argentino em 16 anos. Foi quando disse que "acabou" a era do Estado presente.
"
["author"]=>
string(37) "Isabel Alvarez - Diario de Pernambuco"
["user"]=>
NULL
["image"]=>
array(6) {
["id"]=>
int(614880)
["filename"]=>
string(15) "ileimileiuj.jpg"
["size"]=>
string(5) "89966"
["mime_type"]=>
string(10) "image/jpeg"
["anchor"]=>
NULL
["path"]=>
string(31) "iissportes/iinternas/exxportes/"
}
["image_caption"]=>
string(64) "Javier Milei, presidente da Argentina (Foto: Luis ROBAYO / AFP )"
["categories_posts"]=>
NULL
["tags_posts"]=>
array(0) {
}
["active"]=>
bool(true)
["description"]=>
string(192) "Três meses após ter sido derrotado no Congresso Nacional, o presidente argentino voltou a tentar aprovar seu 'superpacote', que agora conta com 232 artigos
"
["author_slug"]=>
string(35) "isabel-alvarez-diario-de-pernambuco"
["views"]=>
int(68)
["images"]=>
NULL
["alternative_title"]=>
string(0) ""
["featured"]=>
bool(false)
["position"]=>
int(0)
["featured_position"]=>
int(0)
["users"]=>
NULL
["groups"]=>
NULL
["author_image"]=>
NULL
["thumbnail"]=>
NULL
["slug"]=>
string(72) "milei-recua-e-congresso-aprova-seu-primeiro-projeto-do-governo-argentino"
["categories"]=>
array(1) {
[0]=>
array(9) {
["id"]=>
int(428)
["name"]=>
string(13) "Internacional"
["description"]=>
NULL
["image"]=>
NULL
["color"]=>
string(7) "#a80000"
["active"]=>
bool(true)
["category_modules"]=>
NULL
["category_models"]=>
NULL
["slug"]=>
string(13) "internacional"
}
}
["category"]=>
array(9) {
["id"]=>
int(428)
["name"]=>
string(13) "Internacional"
["description"]=>
NULL
["image"]=>
NULL
["color"]=>
string(7) "#a80000"
["active"]=>
bool(true)
["category_modules"]=>
NULL
["category_models"]=>
NULL
["slug"]=>
string(13) "internacional"
}
["tags"]=>
NULL
["created_at"]=>
object(DateTime)#539 (3) {
["date"]=>
string(26) "2024-04-30 18:02:21.000000"
["timezone_type"]=>
int(3)
["timezone"]=>
string(13) "America/Bahia"
}
["updated_at"]=>
object(DateTime)#546 (3) {
["date"]=>
string(26) "2024-04-30 18:02:21.000000"
["timezone_type"]=>
int(3)
["timezone"]=>
string(13) "America/Bahia"
}
["published_at"]=>
string(25) "2024-04-30T18:00:00-03:00"
["group_permissions"]=>
array(4) {
[0]=>
int(1)
[1]=>
int(4)
[2]=>
int(2)
[3]=>
int(3)
}
["image_path"]=>
string(46) "iissportes/iinternas/exxportes/ileimileiuj.jpg"
}
Nesta terça-feira, a primeira etapa da votação na Câmara dos Deputados do ‘superpacote’ do presidente argentino, Javier Milei, que tem 232 artigos, foi considerada uma vitória para o governo da Argentina, que há três meses não conseguia a aprovação da chamada Lei Ônibus. A proposta recebeu 142 votos favoráveis dos 129 necessários, 106 contrários e 5 abstenções.
Três meses após ter sido derrotado no Congresso Nacional, Milei voltou a tentar aprovar a Lei, que encolheu dos 654 artigos originais para os 232 atuais. O debate do superpacote foi rebatizado de 'Lei Combe' porque encolheu e é à primeira aprovação de um projeto de Milei no parlamento, onde seu partido, a Liberdade Avança (LLA) não tem maioria. Mas, a aprovação do texto só foi mesmo possível porque o governo recuou em vários dos itens do projeto original, como, por exemplo, o total de empresas a serem privatizadas que passou de 40 para nove.
A lista de privatizações inclui a Aerolíneas Argentinas, o grupo estatal de comunicação Rádio e TV Argentina, a Energia Argentina, entre outros. O objetivo do governo, com o recuo, é enviar um sinal de governabilidade. Depois da votação, realizada apos debates que se iniciaram na véspera e durou toda a madrugada, foram aprovados os artigos que irão garantir maior autonomia para Milei governar sem o Congresso Nacional, que incluem além das privatizações, a reforma trabalhista.
Também após a marcha que reuniu milhares de pessoas em defesa do ensino público, o governo anunciou a liberação de fundos para as universidades. Na última segunda-feira, a ministra do Capital Humano, Sandra Pettovello, que responde pela área da educação, se reuniu com o reitor da Universidade de Buenos Aires (UBA) para garantir que a entidade receberá os fundos correspondentes. A UBA foi um dos principais motores da manifestação da semana passada, que reuniu uma multidão histórica.
Na marcha da semana passada, o governo registrou a primeira grande manifestação contra a sua gestão, com professores, estudantes, ex-estudantes e famílias inteiras em defesa do que é visto como intocável na Argentina, a educação pública. A constituição do país, de 1994, estipula que o ensino público, inclusive universidades, é universal, o que atrai estudantes de outros países, incluindo brasileiros.
Milei havia reduzido em cerca de 30% o envio de recursos públicos para as universidades federais no primeiro trimestre deste ano na comparação com o mesmo período do ano passado. Um dia antes da manifestação, Milei realizou o seu terceiro discurso em cadeia nacional, no qual declarou o primeiro superávit fiscal argentino em 16 anos. Foi quando disse que "acabou" a era do Estado presente.