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Steve Bannon, ex-conselheiro do bilionário republicano, e o ex-conselheiro de segurança, Kash Patel, devem comparecer na quinta-feira à CPI, enquanto o ex-chefe de gabinete de Trump, Mark Meadows, e Dan Scavino, ex-chefe de mídias sociais, devem prestar depoimento no dia seguinte.
No entanto, nenhum deles se apresentou depois que Trump invocou o direito do Poder Executivo de manter certas informações em segredo para impedi-los de testemunhar, o que expõs os limites do Congresso para conduzir investigações, quando os líderes se recusam a ser responsabilizados.
Os críticos da comissão de investigação argumentam que o Congresso não conseguiu impedir Trump de obstruir a investigação. Repetidamente, a comissão prometeu se utilizar de uma "mão forte" contra aqueles que não compareceram às suas intimações, e anunciou acusações contra Bannon.
Mas até agora, a comissão do Congresso obteve apenas pequenas vitórias. O ex-procurador-geral Jeffrey Rosen, por exemplo, testemunhou que Trump fez lobby para envolver o Departamento de Justiça dos EUA na campanha de fake news do ex-presidente sobre uma suposta fraude eleitoral.
"Golpe em câmera lenta"
Fiona Hill, pesquisadora do Brookings Institution e ex-conselheira do ex-presidente, disse na quarta-feira que a postura desafiadora de Trump em relação ao Congresso e suas mentiras sobre fraude eleitoral são um "golpe em câmera lenta".
O Parlamento norte-americano tem várias vias legais para evitar manobras do lado de Trump. Mas a ex-estrela de reality show televisivo também possui várias cartas na manga.
A Suprema Corte dos Estados Unidos decidiu que os presidentes têm o direito de manter certos documentos e conversas confidenciais, e Trump não é o primeiro a se esconder por trás disso.
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Da RFI - Vários parceiros e associados do ex-presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, se recusaram a comparecer à comissão da Câmara que investiga a invasão de 6 de janeiro de 2021 contra o Capitólio, sede do Congresso norte-americano, bloqueando o processo e diminuindo a possível responsabilização de altos funcionários pelo incidente.
Steve Bannon, ex-conselheiro do bilionário republicano, e o ex-conselheiro de segurança, Kash Patel, devem comparecer na quinta-feira à CPI, enquanto o ex-chefe de gabinete de Trump, Mark Meadows, e Dan Scavino, ex-chefe de mídias sociais, devem prestar depoimento no dia seguinte.
No entanto, nenhum deles se apresentou depois que Trump invocou o direito do Poder Executivo de manter certas informações em segredo para impedi-los de testemunhar, o que expõs os limites do Congresso para conduzir investigações, quando os líderes se recusam a ser responsabilizados.
Os críticos da comissão de investigação argumentam que o Congresso não conseguiu impedir Trump de obstruir a investigação. Repetidamente, a comissão prometeu se utilizar de uma "mão forte" contra aqueles que não compareceram às suas intimações, e anunciou acusações contra Bannon.
Mas até agora, a comissão do Congresso obteve apenas pequenas vitórias. O ex-procurador-geral Jeffrey Rosen, por exemplo, testemunhou que Trump fez lobby para envolver o Departamento de Justiça dos EUA na campanha de fake news do ex-presidente sobre uma suposta fraude eleitoral.
"Golpe em câmera lenta"
Fiona Hill, pesquisadora do Brookings Institution e ex-conselheira do ex-presidente, disse na quarta-feira que a postura desafiadora de Trump em relação ao Congresso e suas mentiras sobre fraude eleitoral são um "golpe em câmera lenta".
O Parlamento norte-americano tem várias vias legais para evitar manobras do lado de Trump. Mas a ex-estrela de reality show televisivo também possui várias cartas na manga.
A Suprema Corte dos Estados Unidos decidiu que os presidentes têm o direito de manter certos documentos e conversas confidenciais, e Trump não é o primeiro a se esconder por trás disso.