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Cerca de 300 pessoas se reuniram neste sábado (26) em um bairro nobre de Santiago para se manifestar contra a possível redação de uma nova Constituição no Chile e defender a atual Carta Magna, herdada da ditadura de Augusto Pinochet (1973-1990).
As bandeiras do Chile e as com o slogan a favor da "Rejeição", uma opção no plebiscito do próximo dia 25 de outubro para que o texto fundamental do país não seja alterado, foram o destaque da manifestação.
"Rejeição, rejeição, não quero miséria. Não seremos Cuba nem Venezuela", gritou um homem com um megafone.
Perto dali, Rodrigo Bejarano e sua esposa usavam bonés combinando com o slogan "Make Chile Great Again", adaptando o slogan de campanha do presidente dos Estados Unidos, Donald Trump.
"O mundo está cada vez mais seguindo seu próprio caminho, há os globalistas e nós os patriotas que querem defender [nosso país]. Trump é um caminho a seguir sobre o que cada país deve fazer para que o país cresça e seja um lugar sem tanta desigualdade, e se possa viver em paz", opina Rodrigo Bejarano, de 55 anos, à AFP.
O manifestante acrescentou que não quer uma nova Constituição porque "não é disso que o Chile precisa", já que a atual há 40 anos permitiu ao país "ser um exemplo na América Latina".
Vários manifestantes usavam camisetas com o rosto de Pinochet, alguns até tinham emblemas com símbolos nazistas.
O presidente do Chile, o conservador Sebastián Piñera, não demonstra apoio público a nenhuma das opções.
Mas entre gritos de "não queremos ser marxistas" e com a canção "Libre" (1972) do espanhol Nino Bravo ao fundo, a coronel aposentada da Carabineros (polícia chilena), Cristina Muñoz, de 65 anos, considera o presidente como sendo um "inimigo" da opção de rejeição à uma nova Constituição.
"Votei no presidente Piñera. Jamais o faria de novo porque ele é um ser humano sem valores, os perdeu. Ele diz uma coisa e faz outra. Ele prometeu 10.000 coisas antes do seu mandato e não cumpriu nada. Hoje ele governa para a esquerda", afirmou a manifestante à AFP.
Segundo estudo publicado na sexta-feira pela Universidade do Chile, 82% dos chilenos seriam a favor da elaboração de uma nova Constituição.
O texto foi foco de críticas durante os protestos contra a desigualdade, que eclodiram no país em 18 de outubro do ano passado, deixando cerca de trinta mortos e milhares de feridos e presos.
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O manifestante acrescentou que não quer uma nova Constituição porque "não é disso que o Chile precisa", já que a atual há 40 anos permitiu ao país "ser um exemplo na América Latina".
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